Má qualidade da educação prejudica trabalhador brasileiro

A má qualidade da educação no Brasil é um obstáculo para que o país avance em indicadores de competitividade na comparação com outros países. A análise faz parte de um estudo divulgado hoje (14) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

© Reuters

Brasil Estudo 14/01/15 POR Agência Brasil

A má qualidade da educação no Brasil é um obstáculo para que o país avance em indicadores de competitividade na comparação com outros países. A análise faz parte de um estudo divulgado hoje (14) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com o levantamento da CNI, o Brasil aparece em penúltimo lugar no ranking de competitividade formado por 15 países.

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Conforme o estudo Competitividade Brasil, comparada aos 15 países analisados, a produtividade do trabalhador brasileiro supera apenas a de profissionais indianos e chineses. Para Renato da Fonseca, gerente-executivo da Pesquisa e Competitividade da CNI, isto ocorre, principalmente, por causa da má formação educacional dos brasileiros.

“Um dos grandes problemas é a produtividade do trabalho muito baixa e sem crescer há dez anos. Isto tem envolvimento direto com a educação. A dificuldade de capacitar trabalhadores e ensinar novas tecnologias geram o baixo crescimento de produtividade, que é um dos grandes fatores de redução da competitividade do Brasil”, disse Fonseca.

Ele explicou que dois fatores contribuem para o crescimento da produtividade: investimento em novas tecnologias – com pesquisa e lançamento de novos produtos - e a capacitação dos trabalhadores. “A capacitação depende da educação que o trabalhador recebeu, especialmente a educação básica, matemática e o português. Na medida em que essa educação é deficiente, fica difícil ensinar ao trabalhador novas tecnologias na velocidade que o mundo de hoje necessita”, acrescentou. De acordo com a CNI, no ranking geral o Canadá aparece na primeira colocação, seguido, respectivamente, da Coréia do Sul, Austrália, China, Espanha, Chile, África do Sul, Rússia, Polônia, Índia, Turquia, México, Colômbia, Brasil e Argentina. Em apenas dois dos oito quesitos avaliados o Brasil não figura no terço inferior do ranking, ou seja, entre as décima primeira e décima quinta posições. O estudo mostra o ranking de competitividade dos países a partir dos indicadores de Disponibilidade e Custo de Mão de Obra, Disponibilidade de Capital, Infraestrutura e Logística, Peso dos Tributos, Ambiente Macro e Microeconômico, Educação e Tecnologia e Inovação. Desde 2012, o Brasil aparece na penúltima colocação.  Segundo Fonseca, para melhorar e se tornar mais competitivo em 2015, o Brasil precisa, além de políticas que melhorem a formação educacional, reduzir a burocracia, ampliar a participação privada nas obras de infraestrutura e simplificar a cobrança de impostos.

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