Mourão diz que governo não pode ser responsabilizado por tragédia em MG

Vice-presidente se pronunciou sobre rompimento de barragem da Vale em Brumadinho

© Wilson Dias/Agência Brasil

Política Discurso 26/01/19 POR Folhapress

O vice-presidente general Hamilton Mourão disse nesta sexta (25) que o governo não pode ser culpado pelo rompimento da barragem em Brumadinho (MG).

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"Essa conta não pode vir para a gente, porque nós assumimos há 30 dias", afirmou, lembrando que a Vale do Rio Doce é uma empresa privada.

Ele informou que recursos federais podem ser liberados para a região afetada.

"Vamos ver agora tudo que vai ser analisado lá. É óbvio que, se houver necessidade, o governo, dentro de suas possibilidades, vai liberar recursos", declarou.

Mourão frisou que é necessário investigar as razões da tragédia: "Tem que apurar o que houve. Era considerada a barragem de menor grau risco".

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Crítico de medidas na área ambiental, o governo do presidente Jair Bolsonaro enfrenta já no início um grande desafio no setor diante do rompimento da barragem em Minas Gerais.

Mourão respondeu que as críticas feitas pelo presidente eram ligadas à demora em licenciamentos ambientais.

"Vamos dizer assim, uma visão um pouco mais ortodoxa do que vem a ser a defesa do meio ambiente. Essas eram as críticas do presidente. Mas o que aconteceu ali foi um desastre", completou.

O vice-presidente evitou dizer se a tragédia em Brumadinho é menor ou maior do que a de Mariana, em novembro de 2015, pois ambos envolvem vítimas.

No entanto, o general disse que, pelas informações até o momento, o resíduo liberado com o rompimento da barragem não é tão tóxico como o de Mariana.

"Eu acho que a tragédia lá (Brumadinho) é menor do que em Mariana pela característica da barragem, mas o governo já agiu com velocidade. Criou o gabinete de crise. Despachou três ministros responsáveis pela área para lá. O presidente vai lá amanhã. Então tudo aqui que está no nosso alcance está sendo feito. O próprio governo de Minas Gerais também está tomando as providências. Agora a primeira coisa que tem que ser feita é socorrer as pessoas que estão lá desabrigadas, tentar buscar aquelas pessoas que estão desaparecidas, se for possível, e depois ver a apuração das responsabilidades", afirmou. Com informações da Folhapress.

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