Macron e Merkel recebem Xi e pedem 'respeito' à UE

Líderes europeus desconfiam do projeto da nova "Rota da Seda"

© Xi Jinping/Reuters

Mundo França 26/03/19 POR Ansa

 

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Após ter conseguido atrair a Itália para a nova "Rota da Seda", o presidente da China, Xi Jinping, se reuniu nesta terça-feira (26) com os mandatários da França, Emmanuel Macron, e da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel.

O encontro aconteceu no Palácio do Eliseu, sede da Presidência francesa, e serviu para aparar as arestas nas relações entre Pequim e Bruxelas, em meio às suspeitas de que o gigante asiático esteja usando seu poderio econômico sedutor para dividir o bloco.

"Existem divergências entre nós, ninguém é ingênuo, mas respeitamos a China e esperamos, naturalmente, que nossos grandes parceiros também respeitem a unidade da União Europeia", alertou Macron, em uma declaração ao lado de Xi.

Já Merkel cobrou uma maior "reciprocidade" da China em suas relações econômicas com a Europa, especialmente na "Rota da Seda", nome fantasia da chamada Belt and Road Initiative (BRI), que prevê ao menos US$ 1 trilhão em investimentos em infraestrutura e telecomunicações.

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"Queremos desempenhar um papel [na Rota da Seda], mas isso deve levar a uma reciprocidade, e estamos tendo dificuldades para encontrá-la", afirmou a chanceler alemã. Juncker seguiu pelo mesmo caminho. "Gostaria que as empresas europeias encontrassem o mesmo grau de abertura que as empresas chinesas encontram na Europa: total", declarou.

Xi, por sua vez, defendeu que UE e China "caminhem juntas". "A desconfiança não deve fazer você olhar para trás continuamente", disse. Bruxelas tentou dissuadir a Itália de aderir à Rota da Seda, mas o governo do país assinou um memorando de entendimento com Pequim que prevê investimentos nos portos de Trieste e Gênova e parcerias comerciais.

A Itália é o primeiro país do G7 e a maior economia da UE até o momento a se juntar à BRI, que é vista como um instrumento de soft power da China para fazer frente à hegemonia dos Estados Unidos. (ANSA)

 

 

 

 

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