Governo prevê superávit de US$ 50,1 bi na balança comercial em 2019

No ano passado, o saldo ficou positivo em US$ 58,7 bilhões

© halbergman / iStok

Economia DINHEIRO 01/04/19 POR Estadao Conteudo

O governo prevê um superávit de US$ 50,1 bilhões na balança comercial neste ano. Se confirmado, esse será o terceiro melhor resultado na série histórica. No ano passado, o saldo ficou positivo em US$ 58,7 bilhões.

PUB

O secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Lucas Ferraz, explicou que as projeções estão relacionadas à expectativa de crescimento da economia e da produção comercial.

+ Petrobras estuda participar do leilão de gás natural na costa de Israel

A pasta prevê exportações de US$ 245,9 bilhões neste ano, alta de 2,9% ante 2018. Já as importações devem somar US$ 195,8 bilhões, avanço de 8,0% em relação ao ano passado. Ao todo, a corrente de comércio deve subir 4,9% na comparação com 2018.

Ferraz afirmou nesta segunda-feira, 1, que o governo tem como foco elevar a corrente de comércio com os demais países do mundo e rechaçou a visão de que a elevação das importações é uma "vilã" para a economia - percepção considerada obsoleta e atrasada pelo secretário.

"O atual governo tem uma visão mais moderna para comércio internacional, porque essa é uma das principais alavancas para crescimento da produtividade. Não é o saldo comercial que nos interessa, mas sim a corrente de comércio", disse. Segundo ele, o saldo reflete condições macroeconômicas, enquanto o desempenho comercial é dado pela corrente.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, já citou diversas vezes a necessidade de maior abertura na economia brasileira, com menor protecionismo.

O secretário também fez uma análise sobre o cenário internacional e observou que a taxa de crescimento mundial vem desacelerando. "Não foi só questão da guerra comercial, China mudou seu padrão de crescimento, ela, que era locomotiva mundial, agora está fazendo transição para economia baseada em consumo. Mais recentemente, tivemos acontecimentos geopolíticos de rediscussão do comércio internacional, recentes políticas protecionistas implementadas pelo governo americano e fogo cruzado em relação à China", disse.

Para ele, a rediscussão do sistema de pactos multilaterais reverbera para todas as economias. Ele disse ainda que a guerra comercial acaba sendo positiva no curto prazo para alguns produtos (como a soja brasileira), mas no longo prazo "é ruim sempre".

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

mundo EUA Há 7 Horas

Mãe pede e filma filho se despedindo do pai momentos antes de matá-lo

mundo EUA Há 23 Horas

Homem dispara contra padre durante missa e arma trava: "Milagre"

justica Goiânia Há 8 Horas

Mãe admite ter retirado sonda de alimentação e oxigênio do filho pequeno

mundo Olivier Masurel Há 7 Horas

Acidente aéreo: campeão de voo acrobático morre após colisão com abutre

mundo Guerra Há 5 Horas

Ucrânia detém agentes russos que preparavam assassinato de Zelensky

politica Emergência Médica Há 23 Horas

Bolsonaro muda plano de transferência e será atendido em SP após sentir dores abdominais

brasil CHUVA-RS Há 7 Horas

Porto Alegre esvazia bairros após falha em sistema de escoamento, e número de desabrigados dobra no RS

brasil CHUVA-RS Há 8 Horas

Se não é todo mundo aqui, ia ter corpo boiando, diz voluntário de resgates no RS

fama Reality Show Há 23 Horas

Davi revela em podcast o que vai fazer com prêmio do BBB 24

fama MET Gala Há 9 Horas

Veja os looks dos famosos no tapete vermelho do Met Gala, em Nova York