Oposição e simpatizantes do Maduro voltam no sábado às ruas de Caracas

As marchas acontecem depois da Assembleia Constituinte (composta unicamente por simpatizantes do regime) retirar a imunidade de Juan Guaidó

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Mundo Venezuela 04/04/19 POR Lusa

A oposição venezuelana e simpatizantes do presidente Nicolás Maduro vão voltar no sábado às ruas de Caracas, para o que anunciam ser "grandes manifestações", uns em protesto contra os apagões elétricos e outros para defender o programa do Governo.

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"Este sábado, 6 de abril, vamos todos, a partir de 9h [10h em Brasília], nos concentrarmos em três pontos fundamentais, a avenida Libertador, avenida Nova Granada e avenida Sucre", disse o coordenador de mobilizações do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV, o partido do Governo).

Segundo Darío Vivas, os pontos de concentração ficam nas proximidades do centro de Caracas e as manifestações pró-governamentais vão confluir ao palácio presidencial de Miraflores, para apoiar o chefe de Estado Nicolás Maduro e o seu programa do executivo, o "Plano da Pátria" (2019-2025).

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Já o autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, anunciou que a oposição vai marchar para "acabar com a escuridão", no leste de Caracas, concentrando-se, a partir de 11h locais (12h em Brasília), junto da sede da estatal Corporação Elétrica Nacional (Corpoelec) em El Marques.

Além de protestar pelos cada vez mais frequentes apagões no país, a oposição prevê dar início à "Operação Liberdade", centrada na proposta de Juan Guaidó, para um "governo de transição e eleições livres".

A marcha da oposição acontece depois da Assembleia Constituinte (composta unicamente por simpatizantes do regime) retirar a imunidade de Juan Guaidó (que também é presidente da Assembleia Nacional, na qual a oposição tem maioria) e autorizar o Supremo Tribunal de Justiça a avançar com um julgamento contra o opositor por se ter autodeclarado presidente interino da Venezuela e por, supostamente, receber financiamento nacional e internacional sem declarar oficialmente.

"Será uma demonstração muito grande de que o povo da Venezuela está certo de que não se habituará nem um segundo a esta tragédia que estamos a viver", disse Juan Guaidó aos jornalistas. Com informações da Lusa. 

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