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Quando os roedores femininos, manipulados geneticamente para sofrerem o equivalente à esclerose múltipla humana, foram tratados com esta molécula protetora, os sintomas desapareceram, explicaram os cientistas cuja descoberta foi publicada nos Procedimentos da Academia Americana de Ciências.
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"Este avanço poderá conduzir a um nível inteiramente novo de terapia contra a esclerose múltipla", declarou Melissa Brown, professora de Imunologia na Faculdade de Medicina da Universidade de Northwestern, em Chicago, principal autora do trabalho.
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Até o momento, os cientistas não compreendiam como a testosterona fornecia essa proteção contra a esclerose múltipla.
A esclerose múltipla é uma doença inflamatória que ataca o sistema nervoso central, destruindo a mielina, uma substância envolvente e protetora das fibras nervosas no cérebro e na medula espinhal.
Estes cientistas descobriram que a testosterona provoca uma reação em determinadas células imunológicas que produzem a molécula protetora nos ratinhos machos. Esta molécula provoca uma série de reações químicas que impedem a formação de outro tipo de célula imune que ataca diretamente a mielina.