Google vai deixar de colaborar com Pentágono

Dirigente do grupo informou os empregados que o contrato com o Departamento de Defesa dos Estados Unidos não será renovado

© Pixabay

Tech inteligência 02/06/18 POR Lusa

A Google vai renunciar a uma colaboração em matéria de inteligência artificial com o Pentágono, um contrato que provocou uma grande agitação entre os funcionários da gigante tecnológica, foi anunciado na última sexta-feira (1º).

PUB

Um dirigente do grupo informou os empregados que o contrato com o Departamento de Defesa dos Estados Unidos não será renovado assim que expirar no próximo ano, informam o jornal New York Times e o site Gizmodo, citados pela France-Press. Questionada pela agência de notícias francesa, a Google não se manifestou sobre o assunto. 

+ Facebook anuncia fim de recurso; saiba qual é

Avaliado pela imprensa em menos de dez milhões de dólares ( cerca de R$ 37 milhões), o contrato - sobre o qual a Google se mantêm discreta - desencadeou nas últimas semanas a indignação de milhares de funcionários da empresa, que consideravam esta colaboração com os militares contrária aos valores da gigante tecnológica.

Em meados de maio, uma petição lançada em fevereiro para pedir a Google para ficar de fora "do comércio da guerra" foi assinada por mais de 4 mil funcionários. Ainda assim, uma dúzia deles teria ameaçado se demitir do trabalho.

 

"Exigimos que o projeto 'Maven' seja anulado e que a Google escreva, torne pública e implemente uma política clara dizendo que a Google ou as suas subcontratadas nunca vão desenvolver tecnologia de guerra", refere a petição.

O projeto em causa se concentra em drones e no uso de inteligência artificial para ajudar aqueles aparelhos a distinguir melhor os seres humanos dos objetos. Organizações como a Electronic Frontier Foundation ou o Comitê Internacional para o Controlo de Armas Robôs consideraram que isso abre caminho para a eliminação de toda a intervenção humana nas missões dos drones.

Os militares dos Estados Unidos e de outros países usam drones, remotamente controlados por pessoas, para missões de reconhecimento, inteligência ou efetuar bombardeamentos, como por exemplo no Afeganistão. A Google, mas também a Microsoft ou a Amazon, estão a tentar alcançar um contrato com o Pentágono que pretende utilizar a computação em nuvem. Com informações da Lusa.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

mundo Viral Há 23 Horas

Jovem é surpreendida em praia ao ver casa flutuando no mar

justica Pridão Há 5 Horas

Casal de influencers é preso por suspeita de movimentar R$ 20 milhões ilegalmente em jogo

fama Vídeo Há 4 Horas

Influenciadora digital agride mulher na rua em MG; veja vídeo

mundo Coreia do Norte Há 7 Horas

Coreia do Norte confirma míssil e promete reforçar "força nuclear"

justica Caraguatatuba agora mesmo

Adolescente de 16 anos desaparecida é achada morta; suspeito foi preso

mundo EUA agora mesmo

Motorista perde controle de caminhão e fica pendurada em ponte; veja

brasil Vírus Há 4 Horas

Cientistas confirmam circulação de vírus mayaro em humanos em Roraima; entenda riscos

brasil Vídeo Há 5 Horas

Menino de 6 anos é salvo de apartamento em chamas no Rio Grande do Sul; veja vídeo

justica São Paulo Há 6 Horas

Professora e os dois filhos são mortos em SP; PM é suspeito

brasil sul do brasil Há 6 Horas

Nova frente fria avança no Sul, e Inmet coloca parte do RS, Santa Catarina e Paraná em alerta