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Costuma-se dizer que as pessoas viciadas no trabalho morrem mais cedo. Porém, um estudo diz que nem sempre o caso, especialmente para as pessoas que realmente amam o que fazem.
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O estudo realizado por pesquisadores da Beedie School of Business da Simon Fraser University, no Canadá, sugere que as pessoas que amam o seu trabalho não sofrem efeitos negativos por trabalharem até mais tarde ou entrarem mais cedo ou, ainda, por estarem sempre respondendo aos e-mails.
Esta investigação contraria, como reporta o Daily Mail, estudos anteriores que alertavam que as pessoas ‘viciadas’ no trabalho sofriam de deficit de atenção e hiperatividade, tinham um grande risco de depressão, problemas cardiovasculares e distúrbios do sono.
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A professora Lieke ten Brummelhuis diz o “compromisso é a chave” e ressalta: "Há uma grande diferença entre os trabalhadores, cuja propensão para o trabalho excessivo e a incapacidade de se separar após as horas laborais devido à sua absorção nos desafios que o seu trabalho apresenta (ou seja, o compromisso) e aqueles para quem isso reflete, por exemplo, ansiedade em relação ao trabalho ou ambição obsessiva”.