Novo presidente do Senado é alvo de dois inquéritos no STF

O senador Davi Alcolumbre é acusado de crimes eleitorais, contra a fé pública e uso de documento falso na prestação de contas da campanha dele em 2014

© Geraldo Magela/Agência Senado

Política DAVI ALCOLUMBRE 03/02/19 POR Notícias Ao Minuto

O senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), que foi eleito presidente do Senado neste sábado (2), é alvo de dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF).

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Segundo um levantamento feito pela rádio “CBN”, o senador é acusado de crimes eleitorais, contra a fé pública e uso de documento falso. Um dos processos corre em segredo de Justiça, enquanto o outro, que teve denúncia encaminhada pelo Ministério Público Federal do Amapá, aponta supostas irregularidades cometidas pelo agora presidente do Senado na campanha dele de 2014. Ele teria usado notas fiscais frias nas prestações de contas.

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Além disso, ainda de acordo com o inquérito, Alcolumbre não apresentou comprovantes bancários e teria contratado serviços com data posterior à das eleições, entre outras suspeitas.

Os dois processos estão na fase de diligências que devem ser conduzidas pela Polícia Federal. Não há prazo para conclusão.

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Fora isso, a CBN destaca ainda que na prestação de contas de Davi Alcolumbre na campanha de 2014 consta doação de R$ 138 mil recebida do grupo JBS. O senador foi o responsável pela CPI do BNDES, que investigou irregularidades na empresa dos irmãos Batista.

GASTOS NO SENADO

Davi Alcolumbre teve gastos expressivos no Senado durante o período de 2015 e 2018. De acordo com a prestação de contas, o parlamentar gastou R$ 1.746.000,00 da cota de gabinete. Dentro desse valor, R$ 761 mil foram utilizados na divulgação da atividade parlamentar, enquanto os outros R$ 459 mil foram usados para o pagamento de hospedagens, alimentação, locação de veículos e combustíveis para ele.

A respeito dos inquéritos, o chefe de gabinete de Davi Alcolumbre, Paulo Augusto de Araújo Boudens, negou as acusações e disse que o parlamentar está “tranquilo”. A CBN conta ainda que Boudens desligou o telefone ao ser informado que a entrevista seria gravada.

Leia também: Processos de Jucá, Eunício e de outros não reeleitos devem sair do STF

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