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Polícia apreende menores suspeitos de estupro coletivo em colégio do RJ

Pelo menos 14 adolescentes teriam participado do estupro, todos com idades entre 13 e 16 anos

Polícia apreende menores suspeitos de estupro coletivo em colégio do RJ
Notícias ao Minuto Brasil

12:38 - 24/07/17 por Notícias Ao Minuto

Justiça Abuso

A polícia apreendeu na manhã desta segunda-feira (24) quatro adolescentes, com idades entre 14 e 16 anos, suspeitos de participar nos casos de estupro coletivo no Colégio Estadual Padre Mello, em Bom Jesus do Itabapoana, no Noroeste Fluminense.

Segundo informações do G1, uma menina de 13 anos denunciou os abusos que aconteciam na escola.

"Eu 'tava' com meu namorado, aí ele me chamou pra ir na quadra. Eu topei, pensei que era só com ele. Sei lá, eu acho que ele bolou um plano, não sei. Aí tinha um monte de menino lá. Eu falei ‘pra que um monte de menino?’. Ele não quis responder. Aí, os meninos me ameaçaram, falaram que eu tinha que fazer com eles. Eu vou trocar de escola. Onde eu passo, todo mundo fica falando, comentando. Eu tava falando com a minha avó assim: 'Eu nem quero estudar mais'. Minha vó me falou 'Não, minha filha, você tem que continuar pra ser alguém na vida'”, declarou a menor.

De acordo com a publicação, o adolescente apontado pela vítima como namorado não foi encontrado pela polícia.

A secretaria de Estado de Educação informou que afastou o diretor do colégio e abriu sindicância para apurar o caso.

Pelo menos 14 adolescentes teriam participado do estupro, todos com idades entre 13 e 16 anos.

"Ela falou assim: ó, papai, não podia acontecer isso, mas os meninos 'forçou' (sic) eu e levou pra lá. Um foi comigo, chegou lá não tive como sair depressa porque o portão tava fechado. Aí, obrigou a ficar com os outros cinco. Eu espero que a Justiça resolva isso, porque eu mesmo não posso fazer nada. Eu acho que eles têm que ser punidos, porque se eu ficasse quieto, talvez, isso iria continuar", declarou o pai da adolescente.

A promotora Olivia Motta Venâncio Rebouças disse que os casos de violência sexual ocorriam constantemente.

"A vítima relata que foi submetida a uma série de atos de constrangimentos e a todo um processo de escravização sexual. Os fatos ocorreram ao longo de 45 dias entre os meses de maio e junho deste ano. Dois episódios na quadra envolvendo uma série de adolescentes. O terceiro episódio ela diz que não pôde nem contar quantos eram, mas que eram pelo menos 15. E o útimo episódio teria ocorrido dentro da sala de aula envolvendo dois adolescentes praticando o ato sexual com ela e mais dois que seriam responsáveis pela vigilância para que ninguém se aproximasse", contou.

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