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Confira o guia completo para escolher e aplicar o protetor solar

Protetor solar faz parte da rotina cosmética de muitas pessoas, mas nem sempre ele é aplicado da maneira correta

Confira o guia completo para escolher
e aplicar o protetor solar
Notícias ao Minuto Brasil

13:40 - 13/07/17 por Notícias Ao Minuto

Lifestyle Proteção

O protetor solar é um dos itens indispensáveis para uma pele saudável e protegida a longo prazo. Apesar da aplicação deste tipo de produto ser recomendada ao longo de todo o ano, é com a chegada da estação mais quente - e da intensidade dos raios ultravioleta - que o uso do protetor passa a ser fundamental.

Comprar um protetor solar que seja de boa qualidade e que satisfaça as necessidades de pele de cada pessoa é indicado para que o fator proteção esteja assegurado. Porém, para uma proteção total e eficaz também é preciso saber aplicar. Mas vamos por partes.

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Comecemos pela escolha do protetor. Como explica a dermatologista do IPO Mariana Cravo, o primeiro passo é saber identificar aquele que é o protetor solar mais indicado e "a escolha deve ser adequada ao tipo de pele e ao local onde vai ser aplicado".

Num adulto, "normalmente o protetor solar do rosto deverá ser adequado ao tipo de pele. A maioria dos protetores solares para o corpo também têm alguma ação hidratante/emoliente que, quando aplicado na pele da face, poderá dar uma sensação de pele ‘gordurosa’ e não serem tão agradáveis dando à pele um tom muito esbranquiçado".

Mas não é apenas a região do corpo que interessa avaliar na hora de escolher o protetor solar. Avaliar o tom de pele é igualmente importante, pois, "quanto mais clara, menor a quantidade de melanina. A melanina, que é o pigmento que dá cor à pele, tem essencialmente uma função fotoprotetora, ou seja, filtra a radiação que atinge a nossa pele, protegendo-a dos seus efeitos nefastos. Assim, pessoas com pele mais clara têm menos melanina e, consequentemente, menor proteção natural ao sol. Estas pessoas devem usar um índice de proteção solar elevado".

E se o tom de pele interessa, o tipo de pele é igualmente determinante. "Ao aplicarmos um protetor adequado, evitamos o risco de agravar doenças cutâneas previamente existentes", referiu a médica, citando a rosácea e o melasma como situações comuns.

No que diz respeito à aplicação do protetor, é preciso " aplicar na pele toda e pôr um pouco a mais. Afinal, não há intoxicação por protetor solar", disse-nos a dermatologista Daniela Cunha, do Hospital CUF Descobertas.

O ideal, explicou a médica, é usar 35 mililitros por aplicação, contudo, não há forma mais eficaz de ter a certeza da devida aplicação do que aplicar em todo o corpo, dos pés à cabeça e não esquecendo as orelhas, uma das partes do corpo mais ignoradas.

Segundo um estudo divulgado pela revista Time, realizado pela Universidade de Liverpool, na Inglaterra, as pessoas tendem a deixar cerca de 10% do rosto desprotegido, isto é, aplicam o protetor solar em apenas 90% da face. Os pesquisadores alertam: a parte do rosto que mais fica desprotegida é a região ao redor das pálpebras e as próprias pálpebras, responsáveis por 5% a 10% dos cânceres de pele.

Para o estudo, os cientistas convidaram 57 pessoas para aplicar protetor solar no corpo sem qualquer tipo de recomendação de uso. Cada um dos participantes aplicou o creme no rosto como de costume, uma situação que provou que as pessoas não têm a perfeita noção do quão mal podem estar protegendo a pele. E os números não enganam: 9,5% do rosto ficou sem creme, 13% das pálpebras também e 77% das pessoas não protegeu a região em torno do nariz e dos olhos.

Até mesmo quando os pesquisadores pediram aos participantes para repetirem o processo - isto, já depois de terem explicado como se aplica o creme - cerca de 7,7% do rosto ficou desprotegido.

Para uma proteção total, o indicado é aplicar o creme protetor por fases. Ao invés de colocá-los nas mãos e 'esfregar' no rosto, o melhor é aplicar primeiro na testa, indo até ao couro cabeludo, depois nos olhos, passando para o nariz e bochechas, a parte de cima dos lábios, cantos da boca e queixo. Não esquecer as orelhas nem o pescoço.

Para manter a pele (e a saúde) protegida, além de fazer um bom uso do protetor solar, evitar estar exposto ao sol nas horas de maior calor e radiação, entre as 10h e as 16h, assim como usar uma camisa quando se está caminhando na beira do mar, uma vez a brisa que vem do oceano refresca o corpo e reduz a sensibilidade à intensidade do sol, tal como explica a dermatologista Daniela Cunha. Contudo, se a camisa estiver molhada, a infiltração dos raios ultravioleta é alta.

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