Primeiro-ministro chinês adverte separatistas de Taiwan
Pequim considera Taiwan parte da China, que deverá ser reunificada, se necessário pela força
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Mundo Li Keqiang
O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, deixou hoje um aviso aos que procuram uma declaração de independência formal de Taiwan, afirmando que Pequim continuará defendendo a "integridade territorial da China".
"Continuamos comprometidos com as nossas principais políticas fundamentais sobre Taiwan", entre as quais estão a "oposição às atividades separatistas em busca da independência de Taiwan" e a salvaguarda da "soberania e integridade territorial da China", afirmou Li Keqiang, no seu discurso na abertura da sessão plenária anual da legislatura chinesa.
O governo de Pequim vai continuar a apoiar o chamado "consenso 1992", que reconhece uma única China, mas admite que este conceito tem diferentes interpretações para Pequim e Taipé, acrescentou Li Kegiang no discurso, em que analisou o trabalho do Governo no ano passado e os seus objetivos para o período 2016-2020.
Em 20 de maio deste ano, Taiwan vai ter, pela primeira vez na sua história, uma presidente do independentista PDP, que contará com uma maioria absoluta no parlamento.
A China exigiu que Tsai mantenha a política do antecessor, Ma Ying-jeou.
A ilha declarou unilateralmente a independência em 1949, data em que os nacionalistas do Kuomintang (KMT) ali se refugiaram depois de terem sido derrotados pelos comunistas, que fundaram, no continente, a República Popular da China. Pequim considera Taiwan parte da China, que deverá ser reunificada, se necessário pela força.