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Contra Maduro, oposição convoca bloqueio nacional de trânsito

Presidente, por sua vez, se disse 'ansioso' por novas eleições

Contra Maduro, oposição convoca 
bloqueio nacional de trânsito
Notícias ao Minuto Brasil

10:47 - 24/04/17 por ANSA

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A oposição política ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, convocou para esta segunda-feira (24) um "bloqueio nacional" do trânsito durante todo o dia nas principais ruas dos 24 estados do país. A ideia é continuar fazendo pressão contra o governo do chavista.

"Chegou o momento para demonstrar não apenas ao regime, mas a nós mesmos, que estamos dispostos e preparados para levar o protesto para um nível superior", disse o vice-presidente da Assembleia Nacional, Freddy Guevara.

Segundo o parlamentar, o bloqueio deve ocorrer sem barricadas. "Simplesmente, vamos nos instalar pacificamente nas principais vias arteriais de cada estado", disse Guevara ressaltando que essa é uma manifestação "de resistência".

As manifestações contra Maduro, iniciadas com mais intensidade no início desse mês, já registram mais de 20 mortes, centenas de feridos e centenas de prisões de manifestantes.

Maduro se diz 'ansioso' para novas eleições: Por sua vez, o presidente venezuelano afirmou nesta segunda que está "ansioso" para as eleições no país porque os eleitores "darão à oposição uma lição forte e contundente, com um claro voto de castigo".

"Eleições sim, eleições já. Estou impaciente para que venham as eleições dos governadores e depois pela dos prefeitos", disse o presidente. "Tendo em conta a falência que foi a oposição no Parlamento, estou seguro que o povo cobrará e teremos uma nova vitória eleitoral", ressaltou em pronunciamento.

Eleito presidente em 2013, depois de derrotar o opositor Henrique Capriles com pouco mais de 200 mil votos, Maduro sofreu uma dura derrota política em 2015, quando a oposição obteve cerca de dois milhões a mais de votos nas eleições legislativas e obtendo a maioria de dois terços da Assembleia Nacional.

As eleições para governadores e prefeitos deveriam ter ocorrido, de acordo com a Constituição, em dezembro do ano passado. No entanto, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), acusado pela oposição de ser controlado por Maduro, atrasou o pleito para a segunda metade de 2017. (ANSA)

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