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Obra na Ciclovia Tim Maia não é suficiente e há risco de queda, diz MP

A ciclovia na Avenida Niemeyer passou por obras de recuperação após um desabamento parcial causar duas mortes em 21 de abril de 2016

Obra na Ciclovia Tim Maia não é suficiente e há risco de queda, diz MP
Notícias ao Minuto Brasil

21:52 - 19/10/17 por Notícias Ao Minuto

Brasil Desabamento

Um relatório do Ministério Público do Rio de Janeiro afirma que as obras realizadas na Ciclovia Tim Maia não são suficientes para a reabertura do trecho. A GloboNews teve acesso ao documento que indica que há pontos com risco de desabamento mesmo após os reparos feitos pelo consórcio Concrejato, concluídos em 25 de agosto.

De acordo com as imagens apresentadas no relatório, foram encontrados problemas durante a visita técnica do MP. Entre os problemas estão:

- trincas e fissuras no concreto e falha no acabamentoque podem permitir infiltrações na estrutura

- pontos da estrutura oxidados, que apresentam risco para avenida e para a ciclovia

- partes da viga corroídas

- verticalização da topografia atrás os pilares da ciclovia

- processo de erosão na encosta, problemas no nivelamento e vigas desalinhadas

- grade danificada

- piso com trincas de retração

- juntas de dilatação não niveladas com o piso

- necessidade de manutenção e a troca dos aparelhos de apoio, tipo neoprene

- suportes da rede de esgoto danificados pela de corrosão

- tubulação metálica com elevado estado de corrosão

Ainda segundo a reportagem, o laudo indica que há risco de novos desabamentos na área das estruturas elevadas entre a Praia do Pepino e área onde aconteceu o acidente. No entanto, não foi idenfificado risco na estrutura construída em frente ao Viaduto Rei Alberto.

O MP informou que é necessário realizar novos estudos de impacto das ondas na região do acidente e em toda a costa entre a Praia do Pepino até o Viaduto Rei Alberto.

A publicação destaca que o relatório do Ministério Público foi enviado ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro no dia 3 de outubro. O processo está nas mãos do juiz Marcello Alvarenga Leite, que vai decidir sobre a liberação ou não da ciclovia.

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