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Roberto Campos Netos diz que 'subiu a barra' para o fiscal no Brasil

Segundo o presidente do Banco Central, o mundo todo fez um grande esforço fiscal e monetário para evitar uma depressão em uma saída organizada, mas ficou a conta para pagar.

Roberto Campos Netos diz que 'subiu a barra' para o fiscal no Brasil
Notícias ao Minuto Brasil

07:46 - 27/08/23 por Folhapress

Economia BANCO-CENTRAL

JOANA CUNHA
GUARUJÁ, SP (FOLHAPRESS) - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse neste sábado (26) que o governo está na direção correta ao tentar melhorar a situação fiscal, mas "a barra subiu" no mundo todo e é preciso "fazer o dever de casa".
Em evento com empresários no Guarujá (SP), ele citou o rebaixamento do rating dos Estados Unidos pela agência de classificação de riscos Fitch apontando expectativa de deterioração fiscal e o alerta sofrido pelo Reino Unido quando lançou programa de corte de impostos e aumento de gastos públicos no ano passado.

"Parece que o mundo acordou para o tema de que tivemos uma pandemia difícil, foram feitos enormes gastos, muitos programas, mas em algum momento a gente tem que pagar a conta", disse Campos Neto em evento do grupo de empresários Esfera, que reuniu neste final de semana nomes como Joesley e Wesley Batista (J&F), Flávio Rocha (Riachuelo), André Esteves (BTG) e Abilio Diniz (Península).

Segundo o presidente do Banco Central, o mundo todo fez um grande esforço fiscal e monetário para evitar uma depressão em uma saída organizada, mas ficou a conta para pagar.
"Nesse sentido, a barra sobe um pouco para todo mundo. Isso significa que a gente precisa fazer o dever de casa melhor", disse.

Ele ressalvou que o governo brasileiro está na direção correta e que o corte de gastos é um problema crônico no país.
"Vejo que o presidente [da Câmara] Arthur Lira já está falando na reforma administrativa. A gente pode até pensar em coisas que, mesmo que não tenha resultado imediato, se você conseguir ganhar em termos de expectativa um voto de confiança para atravessar esse período até chegarmos a um momento em que o país pode crescer mais e gerar mais receita, acho que todas as iniciativas fazem sentido", afirmou.

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