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Torcedora do Grêmio que insultou racialmente Aranha vive no anonimato

Ela luta para deixar de ser a cara do racismo após ter sido flagrada pela TV xingando Aranha no jogo entre Grêmio e Santos pela Copa do Brasil em 2014, em Porto Alegre

Torcedora do Grêmio que insultou racialmente Aranha vive no anonimato
Notícias ao Minuto Brasil

08:43 - 23/10/17 por Estadao Conteudo

Esporte 'vida nova'

A mudança de endereço, a busca pelo anonimato e até a troca da cor de cabelo não fizeram com que Patrícia Moreira conseguisse uma vida nova. Ela luta para deixar de ser a cara do racismo após ter sido flagrada pela TV xingando Aranha no jogo entre Grêmio e Santos pela Copa do Brasil em 2014, em Porto Alegre.

"Depois que ela se tornou a imagem da injúria racial do futebol no Brasil, ela ainda está tentando levar sua vida de volta à normalidade", explicou o advogado Alexandre Rossato.

Patrícia viveu fases distintas ao longo desses três anos. Sua casa foi apedrejada e incendiada e ela sofreu ameaças nas redes sociais. Dias depois, chegou a ser cumprimentada no voo a São Paulo para uma das raras entrevistas que concedeu, à TV Globo.

Patrícia não dá entrevistas e está processando um programa de televisão pela divulgação de imagens de sua mãe sem sua autorização. O Estado propôs o envio de questões por e-mail, mas ela não aceitou respondê-las. Atualmente, passa por tratamento psiquiátrico oferecido voluntariamente por um amigo do advogado.

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A vida profissional está voltando ao normal. Após ter sido afastada da sua função no Centro Médico e Odontológico da Brigada Militar, onde era funcionária terceirizada, Patrícia conseguiu voltar a trabalhar há um ano. Faz a mesma coisa, atua como auxiliar de saúde bucal, mas o local permanece incógnito.

Patrícia, junto com os gremistas Eder Braga, Fernando Ascal e Ricardo Rychter, pegaria de um a três anos de prisão após o episódio de injúria racial. Pegaria. No lugar da pena, eles aceitaram se apresentar a uma delegacia uma hora antes de cada jogo do Grêmio em Porto Alegre durante seis meses. Ela já cumpriu a pena. "Não foi um ato racista. Ela disse aquilo no calor da emoção", defende o advogado.

Após cinco anos ininterruptos assistindo aos jogos do Grêmio nas arquibancadas, a torcedora nunca mais foi a um estádio. Tentou pedir desculpas ao goleiro Aranha, que não aceitou se encontrar com ela. Com informações do Estadão Conteúdo.

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