Meteorologia

  • 09 MAIO 2024
Tempo
--º
MIN --º MÁX --º

Edição

Temer já não pede separação de contas da campanha com Dilma

Após nova versão de empreiteiro sobre propina, Michel Temer deixou em segundo plano o pedido de separação das contas da campanha de 2014

Temer já não pede separação de contas da campanha com Dilma
Notícias ao Minuto Brasil

10:17 - 24/11/16 por Notícias Ao Minuto

Política TSE

A defesa do atual presidente Michel Temer já não está preocupada com a separação das contas de campanha de 2014 do peemedebista com Dilma Rousseff.

Depois que o ex-presidente da Andrade Gutierrez, Otavio Azevedo, mudou sua versão na semana passada ao prestar depoimento, Temer deixou de lado a preocupação com a divisão das contas. Antes o presidente defendia que o caso fosse julgado individualmente no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Na primeira versão, Azevedo havia dito que a contribuição da empreiteira para a campanha de Dilma em 2014 tinha sido, de fato, pagamento de propina.

No entanto, a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, destaca que Azevedo ficou sabendo que os valores tinham sido depositados na conta de campanha de Temer e então decidiu mudar a versão e dizer que havia se "enganado". Em novo depoimento, o ex-empreiteiro disso que a doação foi regular.

A coluna refere que o depoimento de Otavio Azevedo era o único que sustentava que a campanha tinha recebido propina. Após a nova versão, essa parte da denúncia perde força e já não há a discussão sobre separar ou não as contas de Temer das de Dilma. "Se tornaria dispensável", comentou um interlocutor de Temer.

O advogado de Michel Temer, Gustavo Guedes, se limitou a dizer que, a partir de agora, "sobressai a tese que sempre defendemos, de improcedência da ação por ausência de ilicitude".

O ministro Herman Benjamin, do TSE, que relata o caso, ouviu 37 pessoas, em Brasília, Rio, Curitiba e Fortaleza. A fase de oitiva de testemunhas foi encerrada na segunda (21).

Leia também: Odebrecht vai publicar anúncio em jornais para 'se desculpar'

Campo obrigatório