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Juiz determina reintegração de local de acampamento pró-Lula

A decisão, que serve como mandado judicial, foi tomada nesta noite

Juiz determina reintegração de local 
de acampamento pró-Lula
Notícias ao Minuto Brasil

21:34 - 09/05/17 por Folhapress

Brasil Curitiba

Um juiz do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, determinou liminarmente nesta terça-feira (9), a reintegração de posse de parte do terreno onde o MST montou acampamento para fazer atos em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Curitiba.

O petista depõe ao juiz Sergio Moro nesta quarta-feira em ação em que é réu na Operação Lava Jato. A área pertence à empresa All América Latina Logística Malha Sul. A decisão, que serve como mandado judicial, foi tomada nesta noite e com determinação de urgência pelo magistrado.

A empresa entrou com ação contra o MST, argumentando que "as pessoas que pretendem participar do protesto estão chegando cada vez em maior número à nossa cidade e acabaram por se apropriar indevidamente de área da União para montar o seu 'acampamento'".

Segundo a União, os manifestantes só poderiam ocupar a área se não ficassem próximos aos locais de manobra dos trens -o que não ocorreu. "A referida área é operacional, afeta o bom desenvolvimento das atividades ferroviárias de transporte de carga da quais a autora é concessionária. Os réus invadiram, sem qualquer autorização, o pátio ferroviário localizado na Rodoferroviária de Curitiba", disse a empresa.

Na decisão, o juiz Friedmann Wendpap argumentou que "o ponto maior de preocupação externado pela ALL é a própria segurança dos manifestantes, dentre os quais há crianças, considerando que se trata de área em que os trens fazem manobras e outras operações de execução essencialmente perigosa".

No momento, no entanto, não há trens no local.O magistrado pediu a instalação de uma cerca física para separar os manifestantes dos trilhos e "a retirada dos invasores da área operacional da autora". A decisão foi enviada à Secretaria de Segurança do Paraná. O MST ainda pode recorrer.

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