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Estoque de veículos era suficiente a 49 dias de vendas, diz Fenabrave

Segundo o diretor da Fenabrave, esse nível supera em 10 dias o estoque registrado em junho do ano passado e é igual ao de maio

Estoque de veículos era suficiente a 49 dias de vendas, diz Fenabrave
Notícias ao Minuto Brasil

15:59 - 02/07/15 por Notícias ao Minuto Brasil

Economia Junho

O estoque de veículos nos pátios das fábricas e concessionárias era equivalente a 49 dias de vendas em junho deste ano, o correspondente a entre 323 mil e 325 mil unidades encalhadas, informou nesta quinta-feira, 2, o presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Alarico Assumpção. Segundo ele, esse nível supera em 10 dias o estoque registrado em junho do ano passado e é igual ao de maio.

Assumpção avaliou que o estoque está em níveis "muito elevados". Para o setor, um estoque considerado normal é equivalente a 30 dias de vendas. "Várias fábricas estão em processo de redução temporária de produção. Com tudo isso, acredito que em até 60 dias esse estoque poderá ser reduzido", afirmou durante entrevista coletiva para comentar o desempenho das vendas de veículos.

Pessimismo

Com vendas totais acumulando retração de 20,67% no primeiro semestre deste ano, a Fenabrave considera que o setor chegou ao "fundo do poço", avaliou a economista Tereza Fernandes, da MB Associados, que presta consultoria econômica para a entidade.

De acordo com ela, a previsão para o segundo semestre é de que o desempenho dos emplacamentos seja igual ao dos seis primeiros meses de 2015.

Tereza destacou que, mantidas as atuais condições econômicas e políticas, "não há como imaginar um cenário muito diferente" do que a projeção da entidade de queda de 23,87% nos emplacamentos em 2015 ante 2014. A previsão foi divulgada nesta quinta-feira e marca a revisão de estimativa feita pela entidade este ano.

"A princípio, não pretendemos mudar nossas projeções, mas as incertezas políticas e econômicas estão tão elevadas, que não sabemos o que pode acontecer mais", ponderou a economista. Com informações do Estadão Conteúdo.

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