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Polícia diz que explosão de prédio em São Conrado foi intencional

O suspeito tinha passagem pela polícia na Alemanha por pedofilia e fraudes

Polícia diz que explosão de prédio 
em São Conrado foi intencional
Notícias ao Minuto Brasil

15:42 - 11/07/16 por Notícias Ao Minuto

Justiça Rio de Janeiro

Uma explosão que matou o alemão

Markus

Muller no ano passado não foi acidental, segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro. De acordo com as autoridades, foi a própria vítima que provocou o acidente, segundo informou a

GloboNews, nesta segunda-feira (11).

O laudo pericial fez com que a polícia chegasse à conclusão de que o estrangeiro teria instalado o rabicho de gás de forma errada propositalmente.

Os investigadores também descobriram que

Muller tinha passagem pela polícia na Alemanha por pedofilia e fraudes.

O

delegado José Alberto Lage está convicto de que o alemão instalou o rabicho de gás de forma errada intencionalmente para provocar a explosão.

Embasado nos

depoimentos, o delegado ainda concluiu que

Markus

era uma pessoa de pouquíssimas amizades e que não tinha empregados domésticos, mas usaria menores moradores da Rocinha para serviços domésticos.

Para convencer os pais desses jovens a deixá-los frequentar o apartamento dele,

o homem

dizia que era empresário de futebol. O

delegado, no entanto, afirma não haver provas de que isso seja verdade.

Lage informa

que

Markus

estava com dívidas pessoais, bancárias e também devendo aluguel do apartamento onde morava. No inquérito que apurou as causas da explosão, há um ofício do consulado Geral da Alemanha em São Paulo. A reportagem teve acesso ao

documento, e nele consta

que

Markus

Muller teve várias passagens pela polícia na Alemanha.

Em 1998 e 2005, ele foi investigado por abuso sexual de crianças menores de 14 anos.

Em 2000, por abuso sexual de menores dependentes. Em 2008, o alemão respondeu por fraude associada ao crédito e, em 2009, por apropriação indébita de um carro.

O consulado diz não saber se o alemão

chegou a ser condenado nestas acusações e afirma que não havia mandado de prisão contra ele na época da explosão em São Conrado.

A explosão no apartamento 1001 do

Edifício

Canoas, em São Conrado, foi na madrugada do dia 18 de maio do ano passado. Ele

era a única pessoa que estava no apartamento, mas a

explosão destruiu diversas unidades do prédio,

que continua interditado nos dias de hoje.

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