A pandemia e o estado de isolamento em que vivemos atualmente podem provocar uma série de alterações no organismo, incluindo dores de cabeça, insônias ou hipersônia e podem igualmente afetar o período menstrual nas mulheres. O stress pode afetar negativamente o seu organismo - aliás, muito mais do que pensa. 

Enquanto alguns podem estar a experimentar dores de cabeça regulares, outros podem estar com dificuldade em acordar de manhã e simplesmente sair da cama. 

Contudo, e de acordo com o jornal Mirror Online, muitas mulheres têm reportado que os seus períodos menstruais estão mais irregulares desde o ínicio das imposições de autoisolamento e de quarentena. Outra constatação vão de cólicas mais intensas do que o normal, a menos fluxo. 

Em declarações à revista Cosmopolitan a médica Sarah Toler explicou o modo como o estresse pode impactar na menstruação. 

"O estresse ativa uma via hormonal metabólica denominada de eixo hipotalâmico-hipófiso-adrenal (HPA). Juntos, estes três componentes [que incluem o eixo HPA, cortisol, e RHC) ajudam a controlar a forma como o corpo responde ao estresse". 

Acrescentando: "a libertação excessiva de cortisol pode interferir nos níveis normais de hormônios reprodutivos, levando potencialmente a uma ovulação anormal, o que por sua vez pode perturbar o ciclo menstrual". 

A especialista explica ainda que esta perturbação pode fazer com que o período atrase ou que não ocorra de todo. 

Adicionalmente, o estresse sentido pode ainda influenciar a duração do ciclo, fazendo com que algumas mulheres tenham menstruações mais curtas ou longas do que teriam normalmente. 

E como se não bastasse, as mulheres podem ainda sentir mais dor, isto porque sentir pouco ou nenhum controle sob a situação e a falta de apoio são razões que já foram previamente associadas a dismenorréia (condição que se caracteriza por menstruação bastante dolorosa). 

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