A descrição de ciborgues pode ser definida como um "ser humano biônico adaptado por meios cibernéticos e mecânicos a dispositivos artificiais". Se levarmos a definição ao pé da letra é possível dizer que sim - já existem ciborgues entre nós.

Uma reportagem do UOL apresentou duas pessoas cujas vidas foram completamente alteradas pela tecnologia.

Durante uma apresentação na feira de ciência e tecnologia 'Worlds Fair Nano', Neil Harbisson contou como criou uma antena que o permitisse ouvir cores por meio da condução óssea. O implante tem como função ajudar a vida de daltônicos.

"Cada cor tem sua própria frequência de luz. O vermelho é de baixa frequência, o violeta é uma alta frequência. E é assim que a cor soaria se pudessem ouvi-la", explica o ciborgue. A ideia "é começar a criar tecnologia não como uma ferramenta externa, mas como parte do nosso corpo", completa.

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Já o ciborgue Daniil Lytkin funciona como um "homem bússola". O objetivo da tecnologia acoplada a seu corpo é treinar o cérebro do cientista para sentir o norte.

"Um ser humano biologicamente não é capaz de sentir as direções. Ele não sabe para que lado está indo. O dispositivo está ancorado nos piercings dérmicos na superfície da pele. Quando está voltado para o norte, ele vibra", explica.