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Família denuncia morte de bebê em hospital: 'Empurraram ele pra dentro'

O recém-nascido morreu e a família denuncia o hospital: 'Empurraram o bebê para dentro após verem o tamanho dele'

Família denuncia morte de bebê em hospital: 'Empurraram ele pra dentro'
Notícias ao Minuto Brasil

14:29 - 21/11/17 por Notícias Ao Minuto

Brasil Mato Grosso

O filho recém-nascido de Andréa Marcilene Aires Garcia, de 22 anos, que foi internada no dia 25 de outubro no Hospital São Luiz, em Cáceres, a 220km de Cuiabá (MT), morreu três dias após o parto e os familiares da jovem denunciam o hospital por supostos erros cometidos durante o parto.

De acordo com o G1, a mãe da jovem, Nilza Aires, disse que os médicos insistiram em fazer o parto normal, mas, depois que viram que o tamanho do bebê, tentaram forçar o retorno dele ao útero para uma cesariana. “A cabeça saiu, mas o corpo não. Colocaram uma enfermeira em cima dela para empurrar o bebê”, contou.

Nilza relatou que uma enfermeira chegou a subir na barriga de Andréa para tentar fazer com que o bebê saísse. “A cabeça saiu, mas o corpo não. Quando viram que o bebê não ia sair, o empurraram de volta para dentro e fizeram a cesárea. Ela (paciente) tomou oito pontos”, lembrou a jovem.

A assessoria jurídica do Hospital São Luiz informou que a unidade não tem conhecimento sobre o fato.

O marido da jovem, Rosanio Oliveira da Silva, registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil do município, no dia 28 de outubro, no dia da morte do filho. Rosanio disse à polícia que as médicas responsáveis pelo parto perceberam que o bebê era muito grande, porém, insistiram em não submeter a jovem à uma cesárea.

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O Hospital São Luiz informou que as médicas denunciadas pela família trabalham na unidade, mas que desconhece o caso. O boletim de ocorrência refere que o bebê teve uma parada cardíaca após o nascimento e foi encaminhado para a UTI neonatal do hospital, onde ficou internado durante três dias.

“Ele aspirou líquido durante o parto e o médico falou que atingiu todos os órgãos dele. Se ele sobrevivesse, teria graves sequelas. Quando estava na UTI tentaram ver se ele se movia, mas ele morreu”, lamentou.

O hospital também abriu sindicância interna para apurar do caso e se colocou à disposição dos órgãos competentes para contribuir com as informações que se fizerem necessárias.

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