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Telefone cortado e superlotação: a realidade caótica em hospitais do RJ

Unidades médicas da prefeitura da capital sofrem com crise e problemas de gestão

Telefone cortado e superlotação: a realidade caótica em hospitais do RJ
Notícias ao Minuto Brasil

06:11 - 26/07/18 por Notícias Ao Minuto

Brasil Desumano

A crise tem criado uma rotina caótica nos hospitais da prefeitura do Rio. O jornal 'Extra' acompanhou esta realidade e revelou problemas nas unidades médicas, que vão desde salários atrasados até superlotação.

Na emergência do Salgado Filho, no Méier, por exemplo, um paciente morreu às 7h30 da última terça-feira. No entanto, a família só soube do falecimento durante o horário de visita desta quarta, ao meio-dia. O motivo? O telefone do hospital está cortado pro falta de pagamento. O mesmo ocorre nos hospitais Miguel Couto, na Gávea, e no Souza Aguiar, no Centro.

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No Pedro II, em Santa Cruz, uma funcionária diz que faltam diversos medicamentos e insumos básicos para os profissionais, como luvas. Também há superlotação: a sala amarela do hospital, com capacidade para 21 pacientes, conta com 90 internados.

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Outro problema na unidade de Santa Cruz é o atraso do salário de trabalhadores da unidade que, sem dinheiro para a passagem, acabam faltando. Neste fim de semana, quatro corpos foram deixados dentro de sacos no expurgo da sala vermelha da emergência, pois não havia funcionários para liberá-los. A liberação dos corpos foi feita só na segunda-feira.

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"Nos andares, às vezes, não tem médico nem maca para levar o paciente até a emergência. A pessoa acaba morrendo por falta de assistência. Está desumano. Quando o médico vem, já é tarde", revela uma técnica de enfermagem do Pedro II, que preferiu não ser identificada.

Além do Pedro II, os hospitais Souza Aguiar e Salgado Filho também sofrem com uma grave falta de profissionais, que não vão trabalhar por conta do atraso no pagamento.

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