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Dólar fecha abaixo de R$ 5,15 pela primeira vez em quase duas semanas

Há várias semanas, os mercados financeiros em todo o planeta atravessam um período de nervosismo por causa da recessão global provocada pelo agravamento da pandemia de coronavírus.

Dólar fecha abaixo de R$ 5,15 pela primeira vez em quase duas semanas
Notícias ao Minuto Brasil

20:50 - 08/04/20 por Notícias ao Minuto Brasil

Economia DÓLAR-COTAÇÃO

Em mais um dia de alívio, os mercados globais refletiram a desaceleração de casos do novo coronavírus registrada em diversos países da Europa e em alguns estados norte-americanos. O dólar caiu para o menor nível em 12 dias, e a bolsa de valores subiu pela terceira sessão seguida.

O dólar comercial encerrou a quarta-feira (8) vendido a R$ 5,143, com recuo de R$ 0,085 (-1,63%). A divisa chegou a operar em alta pela manhã, mas reverteu a tendência no início da tarde até fechar na mínima do dia. A cotação está no menor nível desde 27 de março, quando tinha fechado a R$ 5,107.

O Banco Central (BC) interveio no mercado. A autoridade monetária não vendeu dólares das reservas internacionais hoje, mas leiloou US$ 296,5 milhões em contratos de swap cambial, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro. Em 2020, o dólar comercial acumula alta de 28,17%.

O índice Ibovespa, da B3 (bolsa de valores brasileira), que tinha caído para abaixo dos 70 mil pontos no fim da semana passada, continua se recuperando. O indicador fechou o dia aos 78.625 pontos, com alta de 2,97%, seguindo s bolsas no exterior. O índice Dow Jones, da bolsa de Nova York, encerrou o dia com alta de 3,44%, tendo acelerado a subida após a desistência do pré-candidato democrata Bernie Sanders de disputar as eleições presidenciais nos Estados Unidos.

Há várias semanas, os mercados financeiros em todo o planeta atravessam um período de nervosismo por causa da recessão global provocada pelo agravamento da pandemia de coronavírus. As interrupções na atividade econômica associadas à restrição de atividades sociais travam a produção e o consumo, provocando instabilidades.

A guerra de preços de petróleo entre Arábia Saudita e Rússia deu sinais de trégua. Os dois países estão aumentando a produção de petróleo, o que tem provocado queda mundial nos preços. A convocação de uma reunião de emergência da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para amanhã (9), pode indicar um acordo, mas uma alta sustentada nos preços só será possível se os Estados Unidos precisariam cortar a produção de petróleo ou de gás betuminoso.

A cotação do barril do tipo Brent, que na semana passada atingiu o menor nível em 18 anos, estava em US$ 33,66 por volta das 18h30, com alta de 5,62%. As ações da Petrobras, as mais negociadas na bolsa, subiram hoje. Os papéis ordinários (com direito a voto em assembleia de acionistas) valorizaram-se 5,68% nesta quarta. Os papéis preferenciais (com preferência na distribuição de dividendos) tiveram alta de 5,61%.

Com informação: Agência Brasil

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