Está em discussão no Senado a regulação dos jogos de azar. A proposta recebe apoio de setores do governo federal e o Brasil pode estar próximo a implantar um cenário baseado no modelo da Europa.

A Folha de S. Paulo destaca que o governo debate a quem caberia a fiscalização de jogos como bingos e cassinos.

Na Europa, as roletas ajudam a rodar a economia, o que pode soar benéfico após os anos de crise financeira.

A Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia, estima que esse mercado valha cerca de € 85 bilhões (R$ 300 bi), com crescimento anual de 3%. Jogos on-line têm 6,8 milhões de consumidores e representam mais de 12% do setor.

A modalidade de apostas virtuais são uma das áreas de maior interesse para a cooperação entre os Estados-membros, pois ultrapassa as fronteiras geográficas. No entanto, alguns países exigem que as empresas sejam registradas em cada local para poder permitir o jogo on-line.

A publicação conversou com um porta-voz da comissão, segundo ele, não há uma legislação que valha para todo o bloco. A União Europeia possui regras, mas a regulação e fiscalização dependem dos países.