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Petrobras tem quatro processos de vendas parados por liminares

Empresa diz que está tomando as medidas jurídicas cabíveis para dar prosseguimento ao processo de comercialização

Petrobras tem quatro processos de vendas parados por liminares
Notícias ao Minuto Brasil

22:22 - 20/12/16 por Folhapress

Economia Entrave

Liminares judiciais paralisaram quatro processos de vendas de ativos da Petrobras, que incluem a BR Distribuidora e campos de petróleo no Brasil.

Nesta terça-feira (20), a justiça de Sergipe negou recurso da empresa para derrubar liminar que suspende a venda dos campos de Baúna e Tartaruga Verde para a australiana Karoon.

Os outros processos paralisados por liminares, além da BR, referem-se a campos de águas rasas em Sergipe e no Ceará e a campos terrestres na região nordeste.

As liminares tem sido pedidas por petroleiros, com o objetivo de evitar o que chamam de "desmonte" da estatal. A alegação é que os processo não são feitos por licitação.

Em nota distribuída nesta terça, a Petrobras diz que está tomando as medidas jurídicas cabíveis para derrubar as liminares e dar prosseguimento ao processo de venda.

A direção da empresa estipulou uma meta de vender US$ 34,6 bilhões em ativos até 2019. Até agora, foram pouco mais de US$ 11 bilhões.

A última operação foi a venda de sua participação na produtora de etanol Nova Fronteira à São Martinho, em troca de ações nesta última com um valor estimado em US$ 133 milhões.

O processo de desinvestimento foi questionado também pelo TCU (Tribunal de Contas da União) que determinou à empresa que suspenda novas operações além das cinco que estão em fase final de negociações.

Entre as liberadas, estão os campos de Baúna e Tartaruga Verde e a venda da Nova Fronteira.

As outras são ativos petroquímicos em Pernambuco, ativos em águas profundas no Golfo do México e a venda da participação da Petrobras Biocombustível na produtora de açúcar e etanol Guarani.

"A companhia está trabalhando na reformulação de sua sistemática para desinvestimento, com vistas a ajustá-la às determinações do TCU e espera concluir essa reformulação no menor prazo possível", disse a empresa. Com informações da Folhapress.

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