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Trabalho para aprovar a reforma, diz secretário da Previdência

Com a delação dos irmãos Joesley e Wesley Batista, o governo Michel Temer começa a perder apoio na base aliada

Trabalho para aprovar a
 reforma, diz secretário da Previdência
Notícias ao Minuto Brasil

14:19 - 19/05/17 por Folhapress

Economia Marcelo Caetano

O secretário da Previdência, Marcelo Caetano, afirmou nesta sexta (19) que, apesar da crise política, continua "trabalhando normalmente" para aprovar a Reforma da Previdência.

Na quinta (18), o relator da reforma na Câmara, deputado Arthur Maia (PPS-BA) disse que não há condições de avançar no debate nas atuais circunstâncias.

Com a delação dos irmãos Joesley e Wesley Batista, o governo Michel Temer começa a perder apoio na base aliada.

Em entrevista após participar de evento no Rio, Caetano evitou comentar o processo político.

Ele disse apenas que foi orientado a continuar a trabalhar normalmente. Mas reconheceu o risco de atrasos na votação do relatório.

"O Congresso é totalmente soberano para tomar decisões, tanto em relação ao tempo de tramitação quanto em relação ao que vai permanecer na reforma", disse.

Ele lembrou, porém, que pelo debate do projeto já está adiantado, com aprovação na comissão especial.

Em sua palestra, Caetano evitou referências à crise política. Indiretamente, porém, afirmou que a necessidade de reforma independe do governo.

"A reforma da Previdência é uma questão de Estado, não de governo", afirmou, dizendo que vem discutindo o tema durante diferentes mandatos. "É uma pauta permanente."

Caetano voltou a citar os altos gastos com a Previdência e o processo de envelhecimento da população como fatores que geram a necessidade de mudança no sistema previdenciário.

Defendeu que a proposta que será levada ao Congresso foi a solução possível "em um ambiente democrático" e que o texto é abrangente e harmoniza as regras do setor público e do setor privado.

"Assim como o sol nasce a cada dia, a gente observa que a cada ano a população envelhece e o debate sobre a reforma permanece", concluiu. Com informações da Folhapress.

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