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Trump critica Rapinoe após eliminação dos Estados Unidos na Copa do Mundo feminina

A fala de Trump aconteceu depois de um momento histórico negativo dos Estados Unidos na história das Copas.

Trump critica Rapinoe após eliminação dos Estados Unidos na Copa do Mundo feminina
Notícias ao Minuto Brasil

16:00 - 07/08/23 por Estadao Conteudo

Mundo Megan Rapinoe

A eliminação dos Estados Unidos para a Suécia nos pênaltis, nas oitavas de final da Copa do Mundo feminina, continua repercutindo no país. Antigos desafetos, o ex-presidente americano Donald Trump não perdeu a oportunidade de criticar Megan Rapinoe, atacante da equipe que desperdiçou uma das penalidades na queda do time no domingo.

"A perda 'chocante e totalmente inesperada' do time de futebol feminino dos Estados Unidos para a Suécia é totalmente emblemática do que está acontecendo com nossa grande nação sob o comando de Joe Biden. Muitos de nossos jogadores eram abertamente hostis aos Estados Unidos. Nenhum outro país se comportou dessa maneira, nem perto disso. ACORDAR É IGUAL A FALHAR. Belo tiro Megan, EUA! Indo para o inferno!!!", comentou o ex-presidente em sua própria rede social durante o domingo.

A fala de Trump aconteceu depois de um momento histórico negativo dos Estados Unidos na história das Copas. Pela primeira vez, a seleção, que é a atual bicampeã mundial, não estará em uma semifinal da competição. A eliminação para a Suécia também marcou a despedida de Megan Rapinoe em Mundiais. Melhor atleta da última edição, disputada na França em 2019, a atleta de 38 anos já havia informado que vai pendurar as chuteiras ao fim desta temporada.

CONFLITO ANTIGO

Não é de agora que Megan Rapinoe e Donald Trump entram em conflito. Durante o Mundial de 2019, a atacante e o então presidente americano discutiram via imprensa e redes sociais em diversas oportunidades. Líder da seleção americana e destaque absoluto no quarto título dos EUA na história, Rapinoe foi uma das atletas que liderou a recusa da seleção em visitar a Casa Branca após a conquista, algo tradicional nos esportes americanos.

"Temos cabelo rosa e roxo, tatuagens e dreadlocks, temos brancas e negras, heterossexuais e gays. A tua mensagem exclui pessoas que se parecem comigo", disse Megan Rapinoe, na época, para justificar a negativa para a tradição americana.

Em 2023, das 32 seleções que participam da Copa do Mundo, a seleção feminina americana é a única que se recusa a cantar o hino nacional. Na partida de estreia contra o Vietnã, apenas três - Julie Ertz, Alyssa Naeher e Lindsey Horan - das onze titulares foram vistas entoando a canção americana.

Rapinoe já chegou a afirmar que nunca mais cantaria o hino dos EUA devido as inúmeras injustiças e preconceitos que ocorrem no país. Desde 2016, a atacante já se ajoelhou inúmeras vezes durante a canção, imitando o protesto antirracista iniciado pelo jogador de futebol americano Colin Kaepernick.

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