Justiça exige correção em vitória de Eurico e cobra comprovantes
Membros da atual diretoria dizem ter como provar a regularidade destes sócios
© Paulo Fernandes/Vasco.com.br
Esporte Vasco
A juíza Maria Cecília Pinto Gonçalves publicou a primeira determinação em relação à polêmica urna 7 -colocada sub judice na eleição do Vasco em função de suspeitas no cadastro de 691 sócios. De acordo com o despacho, o Vasco tem 48 horas para corrigir a ata da Assembleia Geral, assinada pelo presidente do cargo, Itamar Ribeiro de Carvalho, que declarou Eurico Miranda como vencedor do pleito.
Além disso, há uma exigência judicial para que o clube apresente os comprovantes de pagamentos de mensalidade dos 474 associados que votaram nesta urna.
Membros da atual diretoria dizem ter como provar a regularidade destes sócios. Já a oposição aposta que os aliados de Eurico não possuem tais documentos.
+ Corinthians pode bater próprio recorde de campeão com pior ataque
No despacho, Maria Cecília ainda lista outras obrigações que devem ser cumpridas em 48 horas, sob pena de busca e apreensão.
A magistrada exige a cópia do caderno de votação da urna 7, a chave do cadeado colocada na urna impugnada, os lançamentos contábeis no livro de caixa do Vasco referentes aos pagamentos de títulos e mensalidades destes sócios e a errata da ata que atribuía vitória a Eurico Miranda e chegou a ser publicada no site oficial do clube.
Maria Cecília reforça que o Vasco descumpriu decisão judicial ao proclamar a vitória do Eurico e que a mesma não é oficial.
Desconsiderando a chamada "urna da discórdia", o candidato Julio Brant obteve mais votos na disputa vascaína da última terça-feira (9).
Nesta sexta, o UOL Esporte levantou diversos indícios de irregularidades na relação de sócios que se associaram no final do ano de 2015 e tiveram que votar em urna separada por decisão judicial. (Folhapress)