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Conselheiro tutelar é preso por suspeita de abuso sexual

A vítima de 16 anos gravou imagens do abuso praticado pelo conselheiro tutelar de Londrina, no Paraná

Conselheiro tutelar é preso por suspeita de abuso sexual
Notícias ao Minuto Brasil

21:40 - 22/04/16 por Notícias Ao Minuto

Justiça Londrina

Um conselheiro tutelar da cidade de Londrina, no norte do Paraná, foi preso por ser suspeito de tentar abusar sexualmente de uma adolescente de 16 anos.

Segundo informações do G1, a garota procurou o Conselho para pedir ajuda e fez imagens do assédio.

Uma ordem judicial pediu a prisão preventiva de José Cesar Ramalho, presidente do Conselho Tutelar da região central do município.

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) informou que o conselheiro teria assediado a adolescente em troca de dinheiro. A jovem procurou atendimento na sede do Conselho Tutelar, onde o suspeito trabalhava, e gravou o abuso.

A vítima entregou as imagens ao Conselho que repassou a promotoria.

“Inicialmente esse conselheiro se mostrou muito prestativo, amigo, confiável, mas no decorrer do atendimento a menina percebeu que ele ficou pegajoso, a intenção dele começou a mudar, ele começou a querer sair com ela. Ele começou a abordar a questão para o lado sexual”, esclareceu a promotora Aletéia de Andrada.

O conselheiro tutelar José César Ramalho estava no segundo mandato. Ele foi preso e afastado do cargo sem remuneração. O homem também é suspeito em outro caso.

O MP-PR disse que Ramalho teria pago uma adolescente de 16 anos para que ela o indicasse uma garota de programa. Segundo a promotora da Infância e da Juventude, podem haver outras vítimas.

“Da mesma forma que aconteceu outras vezes, que essas meninas procurem o Ministério Público da Infância e Juventude para relatar o caso que nós vamos investigar os fatos”, disse a promotora.

Ainda de acordo com o G1, a vice-presidente do Conselho Tutelar da região central de Londrina, Jaqueline Hipólito, não quis comentar sobre o caso, mas ressaltou que o conselho colaborou na investigação.

Matheus Ramos Sorgi Macedo, advogado de Ramalho, entrou com o pedido de revogação da prisão preventiva do cliente, mas o pedido ainda não foi julgado.

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