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Saques e violência ampliam drama no Rio Grande do Sul

Até o momento, as enchentes já tiraram a vida de pelo menos 90 pessoas, deixando outras 137 desaparecidas e quase 150 mil desabrigadas

Saques e violência ampliam drama no Rio Grande do Sul
Notícias ao Minuto Brasil

06:05 - 08/05/24 por Notícias ao Minuto Brasil

Justiça Rio Grande do Sul

Uma onda de crimes está se intensificando nas áreas afetadas pelas piores enchentes já registradas no estado do Rio Grande do Sul, no sul do Brasil. Residências, lojas, empresas e até mesmo equipes de resgate estão sendo alvos desses ataques, agravando ainda mais o sofrimento das vítimas. A Defesa Civil do Rio Grande do Sul atualizou para 95 o número de mortos em razão dos temporais que atingem o estado. O boletim divulgado na tarde desta terça-feira (7) ainda aponta que há outros 4 óbitos sendo investigados. O estado registra 131 desaparecidos e 372 feridos.

Os chamados "piratas", responsáveis por saques e assaltos em áreas alagadas, já foram alvo da polícia local, resultando na prisão de pelo menos 10 deles e na morte de um. Inicialmente, as autoridades evitavam divulgar informações sobre os saques para não causar pânico, mas os relatos dos moradores se tornaram cada vez mais frequentes, levando até mesmo a Brigada Militar a reconhecer essas atividades criminosas.

Os crimes estão se espalhando por todo o estado, com maior incidência na capital Porto Alegre e cidades vizinhas, como Canoas e São Leopoldo. Os criminosos chegam de barco às áreas alagadas, onde as casas estão inundadas e os moradores evacuaram, aproveitando a ausência de vigilância para saquear objetos dos andares superiores ou até mesmo dos telhados. Devido a essa ameaça, muitos moradores que haviam deixado suas casas decidiram retornar, permanecendo nos andares mais altos para proteger seus bens.

Além dos saques a residências e estabelecimentos comerciais, criminosos estão atacando até mesmo equipes de resgate que atuam no socorro de pessoas isoladas ou na distribuição de mantimentos. Em um caso chocante em São Leopoldo, os criminosos se passaram por vítimas necessitadas de resgate, pediram ajuda a uma equipe de voluntários, e depois os atacaram, roubando seus pertences e usando a embarcação para cometer mais assaltos.
 

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