Principal suspeito de assassinar a universitária Sandy Andrade Santos, de 21 anos, o jardineiro Marcelo Soares de Moraes Silva, de 30 anos, agiu sozinho. A informação foi confirmada pelo delegado responsável pelo inquérito, William Marchi, nesta terça-feira (18). Antes desta confirmação, a polícia tinha informado que, graças a depoimentos desencontrados, trabalhava com a hipótese de que Sandy tivesse sido confundida com outra mulher, a quem Marcelo Silva teria sido contratado para matar.

Esta possibilidade foi levantada, conforme informações da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), após o recebimento de outras denúncias de abuso ou tentativa de abuso feitas por uma mulher contra o jardineiro durante os primeiros dias de investigação. Marchi confirmou ao G1, no entanto, que, após reconstituição do crime, na semana passada, a apuração aponta para o fato de o jardineiro ter matado Sandy enquanto tentava estuprá-la.

O estupro não foi consumado, garante o delegado. Marcelo Silva cumpre prisão temporária, desde o último dia 4. O jardineiro pode continuar preso preventivamente até que o inquérito seja encaminhado à Justiça. O delegado informou que apenas espera o resultado do laudo sobre a violência sexual e o do Instituto de Criminalística sobre a reconstituição para o envio do documento.

Marcelo Silva confessou o crime menos de 24 horas depois de ter sido preso. O delegado William Marchi detalhou ainda que Silva estava em liberdade condicional desde março de 2016. O suspeito ficou preso cinco anos, a partir de 2011, por estupro e tentativa de homicídio. Os crimes também foram cometidos em Limeira.

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Estudante da Unicamp, Sandy foi encontrada morta na manhã de 31 de março, em uma área de trilha do bairro Morro Azul, a cerca de dez minutos de carro do campus. Segundo a polícia, ela tinha lesões e uma meia ao redor do pescoço quando foi encontrada. Não havia sinais de estupro nem de tentativa de estupro no corpo de universitária.

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