O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Arábia Saudita informou neste sábado (2) que foram executadas 47 pessoas depois de terem sido acusadas de se terem agregado a “organizações terroristas” e de participarem em vários “planos criminosos”.

As 47 pessoas eram compostas maioritariamente por alegados membros da al-Qaeda mas entre eles encontrava-se o dignatário religioso xiita Nimr Bager al-Nimr, figura da contestação contra o regime saudita, e que tinha sido condenado à morte em outubro de 2014 por rebelião, “desobediência” e “porte de armas”.

Agora, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Hossein Ansari Jaber, afirmou que a Arábia Saudita vai pagar um “preço elevado” por essa decisão.

“O governo saudita apoia os movimentos terroristas e extremistas mas utiliza opressão e execução para os seus opositores internos. O governo saudita vai pagar um preço elevado por seguir estas políticas", disse Ansari Jaber, conforme cita a ABC.