Homem morre por ser discriminado à porta de hospital
Nelson Santos, de 48 anos, terá falecido por ter sido vítima de discriminação social e racial à porta do hospital Santo Expedito, em Itaquera, nesta segunda-feira, escreve o UOL.
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Brasil São Paulo
De acordo com a família do vigilante de 48 anos, Santos faleceu depois de passar mal e ser levado ao hospital pelo motorista e cobrador de locatção, na qual seguia para o trabalho. Numa entrevista concedida ao UOL, os familiriares consideraram a situação como “uma sentença de morte”.
As imagens, que estão disponíveis na internet, mostram o vigilante, de etnia negra, se contorcendo no chão em dores, em frente à unidade hospital. O vídeo se tornou viral por, supostamente, denotar uma suposta omissão de socorro por parte de médicos e enfermeiros da instituição.
O caso está sendo investigado pelo 53º DP onde os familiares já prestaram seu testemunho. As pessoas que presenciaram o episôdio referiram que informaram a polícia de que os funcionários se teriam recusado a ajudar Santos.
Em uma entrevista, o advogado Ademar Gomes disse que vão acionar diretores e funcionários do hospital na justiça, na qual deverão requerer uma indenização por danos morais e materiais no valor de aproximadamente R$ 1,5 milhão. Separadamente, irão requistar o pagamento de pensão a oito dependentes do vigilante – os filhos de 14, 12 e 10 anos, a mulher, uma enteada, uma irmã com problemas de saúde e as duas filhas dela.