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Dólar sobe a R$ 4,90 com curva de Treasuries por cautela na volta de feriado nos EUA

O investidor local avalia ainda o volume de serviços prestados no País, divulgado na manhã desta terça-feira, 16, e monitora as negociações em torno de um acordo sobre a reoneração da folha de pagamentos

Dólar sobe a R$ 4,90 com curva de Treasuries por cautela na volta de feriado nos EUA
Notícias ao Minuto Brasil

11:12 - 16/01/24 por Estadao Conteudo

Economia Câmbio

O dólar opera em alta no mercado de câmbio local, refletindo a valorização dos rendimentos de Treasuries e da moeda americana no exterior ante divisas rivais e emergentes ligadas a commodities meio ao ambiente de maior cautela com a economia europeia.

O investidor local avalia ainda o volume de serviços prestados no País, divulgado na manhã desta terça-feira, 16, e monitora as negociações em torno de um acordo sobre a reoneração da folha de pagamentos. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negociam uma transição para o fim da desoneração da folha de pagamentos que dê tempo de adaptação aos 17 setores hoje atendidos pelo programa.

O volume de serviços prestados subiu 0,40% em novembro ante outubro, abaixo da mediana projetada pelo mercado (+0,50%). Na comparação com novembro de 2022, houve recuo de 0,30% em novembro, já descontado o efeito da inflação. A taxa acumulada no ano - que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior - foi de alta de 2,70%. No acumulado em 12 meses, houve alta de 3,00%, ante avanço de 3,60% até outubro. A receita bruta nominal do setor de serviços subiu 0,60% em novembro ante outubro. Na comparação com novembro de 2022, houve avanço de 4,90% na receita nominal.

O dólar à vista registrou máxima intradia a R$ 4,9054 (+0,81%) no mercado à vista, puxado pelo exterior. Lá fora, o índice DXY do dólar, que acompanha as flutuações da moeda americana em relação a outras seis divisas relevantes, acelerou ganhos nas últimas horas à medida que o euro se enfraqueceu na esteira de comentários de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) mais favoráveis a cortes de juros, caso de Mario Centeno e de François Villeroy de Galhau.

Mais cedo, as moedas europeias foram pressionadas ante o dólar por dados da região. A inflação ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) da Alemanha subiu 3,7% em dezembro, de 3,2% de novembro, em linha com o esperado. Já a taxa de desemprego do Reino Unido segue na mínima histórica de 4,2% no trimestre até novembro de 2023, mas o salário semanal médio desacelerou para avanço anual de 6,6% ante o ganho de 7,2% registrado no trimestre até outubro, aumentando as chances de eventual relaxamento monetário por parte do Banco da Inglaterra (BoE), o que ajuda a enfraquecer a libra.

Os agentes de câmbio olham ainda a valorização do petróleo e sinais do primeiro-ministro da China, Li Qiang, de que o PIB do país cresceu 5,2% em 2023, pouco acima da meta oficial de 5%, que servem de contraponto à alta da moeda americana. O governo chinês deve publicar o resultado do PIB do quarto trimestre, da produção industrial e das vendas no varejo de dezembro na noite de hoje (23h).

Com o retorno dos mercados americanos após o feriado, a corrente de comércio pode se normalizar, bem como a liquidez nos negócios.

Na agenda do dia, são esperados ainda nos EUA o índice de atividade industrial Empire State (10h30) e comentários do diretor do Federal Reserve Christopher Waller (13h).

Às 9h38 desta terça, o dólar à vista subia 0,68%, a R$ 4,8994. O dólar para fevereiro ganhava 0,91%, a R$ 4,9085.

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