Em tempos de crise, mercado fitness decola no Brasil
Preocupação do brasileiro com saúde e bem estar cresce; reserva de orçamento para atividades físicas e alimentação saudável se torna prioridade
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As preocupações dos brasileiros com o corpo crescem cada vez mais, o que faz com que, mesmo em período de crise, este mercado siga em alta. O desejo pela boa forma rendeu um faturamento anual de mais de R$ 7,5 bilhões às academias brasileiras, segundo dados da Associação Internacional da Indústria Fitness.
"Hoje, é cada vez mais frequente a busca por atividades terapêuticas e prazerosas, não necessariamente profissional e só artística", explicou Heloísa Gouvêa, sócia do Estúdio Anacã, uma rede de academias de São Paulo, em entrevista à Globo News. "Mesmo com essa época de crise e algumas pessoas achando que é uma coisa supérflua, na realidade, vem para contemporaneizar esta crise. Na crise o povo dança", brincou.
O fundador do Grupo Bio Ritmo, Edgar Corona, explica que "a especialização" do setor e "a disponibilidade, colocar a academia perto de casa e do local de trabalho, faz com que o mercado cresça".
Com a crise, o grande desafio das academias foi manter o valor da mensalidade, para isso foram criadas novas alternativas a baixo custo.
Corona pontua que academias de ginástica no país custam sete vezes mais do que nos Estados Unidos, considerando a renda americana e o preço das mensalidades. Isso explica porque no Brasil apenas 3% vão para a academia, contra 17% no país norte-americano.
O mercado da saúde e da boa forma abrange um leque de oportunidades. Além de atividades físicas, comida, roupa, suplemento e outros itens especializados também estão em alta.
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