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'Não devemos julgar severamente banco do BRICS', diz economista

Lisovolik sublinhou que os projetos lançados com o NBD impulsionam a interação entre as regiões

'Não devemos julgar severamente banco do BRICS', diz economista
Notícias ao Minuto Brasil

10:05 - 01/11/17 por Notícias Ao Minuto

Economia Cooperação

Os projetos realizados pelo Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) dos países BRICS dão um impulso adicional à cooperação entre os países membros do BRICS, disse na quarta-feira (1º) Yaroslav Lisovolik, economista principal do Banco de Desenvolvimento Eurasiático.

Durante o seu discurso na conferência internacional 'Rússia e China: Desafios e Perspectivas da Integração Internacional', ele sublinhou que "não devemos julgar severamente o banco do BRICS porque está no início do seu desenvolvimento".

"Entretanto, já existem projetos que estão sendo realizados com a participação do banco: o primeiro projeto foi lançado no ano passado na república de Carélia [Rússia] no setor energético. Estamos cooperando com o banco do BRICS no âmbito desse projeto", explicou Lisovolik.

Segundo ele, o banco já anunciou uma série de projetos, incluindo no setor de energia da Rússia. "É evidente que a cooperação desse tipo vai continuar. Neste ano assinamos um memorando de cooperação entre o Banco de Desenvolvimento Eurasiático e o banco do BRICS", disse o especialista.

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Lisovolik sublinhou que os projetos lançados com o NBD impulsionam a interação entre as regiões. "Após o lançamento do projeto mencionado, os representantes de Carélia participaram da cúpula do BRICS na Armênia no ano passado e assinaram acordos sobre a cooperação econômica com várias regiões da China", acrescentou ele.

Está sendo lançado o mecanismo de interação entre diferentes regiões dos países do BRICS. "Há um grande potencial para a cooperação", concluiu o economista.

Em setembro os líderes do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) decidiram criar o fundo de obrigações em moedas nacionais dos países membros do bloco. O objetivo do fundo é contribuir para a estabilidade financeira nos países do BRICS, estimular o desenvolvimento dos mercados nacionais e regionais de obrigações através do aumento da participação do capital estrangeiro e da melhoria da solvabilidade financeira dos países do BRICS. Com informações do Sputnik News Brasil.

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