Pessoas com pesadelos frequentes são mais criativas e compreensivas
Ninguém gosta de ter pesadelos, mas a ciência gosta de estudá-los
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Acordar sobressaltado, com medo e passar o dia pensando naquilo que sonhou. Estes são alguns dos efeitos mais imediatos dos pesadelos. Mas há muito mais. Acreditem!
Segundo o psicólogo Michelle Carr, os pesadelos são uma reação a experiências negativas que aconteceram quando a pessoa estava acordada. Mas podem também ser uma forma de simulação de possíveis ameaças, em que o pesadelo serve para testar a capacidade de resposta.
Mas, em que medida os pesadelos interferem com a capacidade cognitiva das pessoas? Em 1980, Ernest Hartmann provou que as pessoas com mais pesadelos não são mais ansiosas ou medrosas, mas sim mais sensíveis e emocionais.
De acordo com uma investigação de três universidades do Canadá (2013), as pessoas que têm pesadelos com frequência são as mais compreensivas, uma vez que têm uma maior capacidade de se espelhar no inconsciente de outras, criando uma maior empatia.
No ano passado, Carr foi mais além e conseguiu descobrir que as pessoas que mais vezes vivenciam pesadelos são as que têm uma maior capacidade criativa, tendo uma maior facilidade em pensar fora da caixa em tarefas de associações de palavras, como se lê na New York Magazine, que compilou as principais descobertas científicas acerca dos maus sonhos.