Caso as mudanças climáticas continuem no atual ritmo, o número de casos de pessoas que sofrem de rinite alérgica pode dobrar em apenas 35 anos, aponta um estudo da Universidade do East Anglia, conjuntamente com diversos institutos europeus.

Os pesquisadores estimam que o planeta sofrerá com maiores concentrações e estações mais longas de pólen, por causa do aumento da temperatura da Terra. Com isso, os casos de alergia se tornarão maiores, revela o site Popular Science.

Para analisar o impacto do aquecimento global na produção de pólen, os cientistas analisaram a distribuição, produtividade e dispersão da planta Ambrosia em todo o território europeu.

A previsão é assustadora: metade das pessoas terão reações alérgicas por volta do ano 2050 durante a época de polinização das flores, entre o período da primavera e do verão. Um dos principais pesquisadores do estudo, Dr. Lain Lake, da Escola de Ciências Ambientais UEA, afirma:

"Alergia ao pólen é um dos maiores problemas de saúde pública a nível global, mas ainda não se sabia que tipo de impacto a mudança climática tinha. Este é o primeiro estudo a quantificar as consequências das mudanças climáticas nas alergias ao pólen podem existir."