Sim, a relação entre comida e estresse pode ser apenas um mito
O estudo conseguiu encontrar um outro aspecto curioso, as pessoas que reagem a cheiros e aspectos são as que comem mais
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Lifestyle Estudo
Tem muita gente que não sabe lidar com o estresse e com o turbilhão de emoções sem se refugiar na comida - em especial a calórica. O resultado? Peso e gordura a mais.
Porém, um estudo de três universidades austríacas revelou que a relação entre estresse e comida não existe e não passa de um clichê (leia-se, desculpa). E mais: o estresse não só não faz as pessoas comerem mais como pode até inibir o apetite.
Publicada na Biological Psychology e citada pelo Science of US – da New York Magazine –, a investigação contou com a participação de 59 pessoas que tiveram que responder a um questionário e revelar o perfil em que mais se encaixavam: comedor contido (gere e restringe a alimentação em prol do corpo), comedor externo (reage ao ascpeto e odor dos alimentos, deixando-se seduzir facilmente) e comedor emocional (agem em resposta a eventos emocionais, sejam positivos ou negativos).
Além disso, e ao longo de dez dias, os participantes tiveram que avaliar as suas emoções em cada refeição e revelar se a escolha dos alimentos se deveu ao que sentiam, à fome que tinham, à escassez de tempo, etc.
Passado este tempo de experimentação, conta a revista, os investigadores conseguiram reunir provas para acabar com a teoria que defende que as pessoas que não sabem lidar com o estresse acabam por se refugiar na comida. Pelo contrário: o estresse consegue mesmo tirar o apetite e fazer com que as pessoas comam menos.
No entanto, o estudo conseguiu encontrar um outro aspecto curioso, as pessoas que reagem a cheiros e aspectos são as que comem mais.