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Greenpeace denuncia radioatividade excessiva perto de Fukushima

Organização ecologista assinala que muitas das áreas se encontram em situação de "emergência radiológica"

Greenpeace denuncia radioatividade excessiva perto de Fukushima
Notícias ao Minuto Brasil

05:34 - 01/03/18 por Lusa

Mundo Relatório

A organização ecologista Greenpeace denunciou a presença de níveis excessivos de radioatividade em áreas que foram reabertas à população, nas imediações da central nuclear japonesa de Fukushima, que sofreu um acidente em 2011.

Em relatório publicado esta quarta-feira (28), baseado em mediações realizadas pela própria organização, a Greenpeace assinala que muitas das áreas se encontram em situação de "emergência radiológica", apesar do Governo nipônico ter levantado as restrições de acesso a estes locais, após anos de limpeza e descontaminação radioativa.

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Este panorama contrasta com a versão das autoridades do Japão, que falam de uma progressiva volta à normalidade nestas zonas afetadas pela catástrofe nuclear causada pelo terremoto e tsunami de 11 de março de 2011.

O documento detalha, por exemplo, que nas localidades de Namie e Iitate, situadas entre 10 a 40 quilômetros da central e onde se levantaram parcialmente as ordens de evacuação há um ano, a radiação continua em níveis "muito acima dos padrões internacionais".

A organização assinalou a "escassa eficácia" dos trabalhos de descontaminação nas zonas afetadas. Ainda criticou que Tóquio tenha decidido "demasiado depressa" a reabertura do acesso a algumas áreas, apesar do "alto risco" que isso representa para os seus habitantes.

Da sua parte, o executivo japonês mantém que a radioatividade nas áreas reabertas não representa riscos para a saúde humana, e aponta dados corroborados por especialistas médicos do arquipélago e organismos como o Comité Científico das Nações Unidas sobre os Efeitos da Radiação.

O acidente nuclear de Fukushima é considerado o pior da história, depois do ocorrido em Chernobyl (Ucrânia) em 1986, e ainda mantém deslocadas dezenas de milhares de pessoas, além de provocar graves prejuízos à economia local, significando um custo total para o erário púbico estimado em 152 milhões de euros (cerca de R$ 600 milhões). Com informações da Lusa.

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