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Especialistas se reúnem para debater melhorias no acordo ortográfico

O evento foi organizado pela OAB Nacional e teve como convidados a senadora Ana Amélia e os professores Pasquale Cipro Neto e Ernani Pimentel

Especialistas se reúnem para debater melhorias no acordo ortográfico
Notícias ao Minuto Brasil

09:21 - 30/08/15 por Notícias ao Minuto Brasil

Brasil Portugal

Na última quinta-feira (27) foi realizada uma audiência pública sobre o Novo Acordo Ortográfico, previsto para entrar em vigor em 2016. No evento, que contou com a presença de especialistas na língua portuguesa, foram feitas críticas ao texto elaborado pelos países signatários, principalmente quanto à clareza das regras e como será o impacto na educação do Brasil. O evento foi organizado pela OAB Nacional e teve como convidados a senadora Ana Amélia e os professores Pasquale Cipro Neto e Ernani Pimentel. Os estudiosos são membros de Grupo Técnico do Senado para o Novo Acordo Ortográfico.

A senadora Ana Amélia (PP-RS) traçou histórico das discussões sobre o Acordo Ortográfico no âmbito do Parlamento, que conseguiu o adiamento da entrada em vigor do projeto. Foram realizadas diversas audiências públicas e reuniões da Comissão de Educação, Esporte e Cultura.

Um dos mais respeitados professores de português do Brasil, Pasquale Cipro Neto, teceu críticas ao acordo, ou como chama, “desacordo ortográfico”. “Houve correria na elaboração do texto, que carece de qualidade e precisão, segundo o docente. Várias dúvidas foram resolvidas de forma aleatória e arbitrária. O argumento de que o acordo servirá para fortalecer o português internacionalmente não é verdade, pois várias línguas fortes, como o inglês, mantiveram suas diferenças. As diferenças não têm de ser eliminadas, mas aplaudidas. É importante que a OAB se envolva na questão, pois traz grande respaldo social”, explicou.

Para Ernani Pimentel, também especialista na língua portuguesa, é necessário que a sociedade se envolva mais no assunto, pois toda ela será afetada. “Todos precisam parar e pensar que precisamos escrever de maneira mais sensata. A educação tem que usar lógica e não memorização”, afirmou. Com informações da OAB.

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