Pablo Escobar Gavíria morreu na tarde de 2º de dezembro de 1993, no telhado de um bairro de classe média em Medellín. Mais temido e icônico chefe do narcotráfico colombiano, Escobar tinha 44 anos quando foi emboscado pelo, então chamado, Bloco de Busca, unidade especial da Polícia Nacional.

Milionário aos 22 anos, o narcotraficante começou a vida de crimes cedo. Vendia diplomas falsos, roubava rádios e carros, traficava maconha e cigarros falsos. Escobar também foi acusado de sequestros e muitas mortes antes de se tornar um homem rico.

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O Cartel de Medellín só foi fundado em 1975, com a morte do então rei das drogas Fabio Restrepo. O crime teria sido, supostamente, cometido por Pablo, que passou a controlar todas as operações de Restrepo.

Comprando grandes quantidades de pasta base de cocaína na Bolívia e no Peru, Escobar começou a processar o pó para vendê-lo na América do Norte. Nos anos 1980, ele chegou a exportar 15 toneladas da droga para os Estados Unidos, todos os dias.

No final da década, já era responsável por 80% da coca vendida no país. A estimativa é que faturasse cerca de US$ 420 milhões por semana - o que fez figurar na lista dos mais ricos publicada pela Revista Forbes por sete anos consecutivos. Os números oficiais do Governo colombiano dão conta de que Escobar seria responsável pela morte de quatro mil pessoas, inclusive, três candidatos á presidência, 200 juízes e mais de mil policiais.