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Termina sem acordo reunião sobre tabelamento de frete de caminhoneiros

Depois de quase quatro horas de reunião, o governo, os caminhoneiros e embarcadores não chegaram a um acordo quanto a adoção de uma tabela com preços mínimos para o frete do transporte rodoviário de cargas no país. Um novo encontro foi marcado para o dia 22 de abril.

Termina sem acordo reunião sobre tabelamento de frete de caminhoneiros
Notícias ao Minuto Brasil

19:22 - 26/03/15 por Agência Brasil

Política Encontro

Esta foi a

segunda

reunião entre o governo e representantes do setor para discutir o assunto.

O ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, explicou que o ponto principal da discussão é a criação de uma tabela de referência para o preço do frete, mas que é preciso verificar ainda se a questão é constitucional. “A proposta é um tabelamento, que vamos ver se para em pé juridicamente.

Tem pareceres contra e pareceres a favor. Pedimos prazo para analisar até o dia 22”, disse.

O representante do Sindicato dos Transportadores de Carga de Ijuí (RS), Carlos Alberto Litti Dahmer, afirmou que se não houver uma proposta satisfatória do governo em relação ao preço mínimo do frete na próxima reunião, no dia seguinte (23 de abril) haverá uma nova paralisação de caminhoneiros no país. "Inconstitucional é a fome, é não conseguir pagar seus compromissos, é não dar sustento para a sua família”.

O

diretor

da Associação Nacional de Transportadores do Agronegócio (ATR Brasil), Valmir Brustolin,

disse que

existe

um

embate entre

o governo, os caminhoneiros e os

embarcadores,

que são os contratantes do frete,

sobre o estabelecimento da tabela. “Os

embarcadores entendem que é inconstitucional a aplicação de uma tabela,

mas os

transportadores dizem que sem a aplicação de uma tabela de referência, esse mercado tende a tomar muito

prejuízo

porque a referencia de frete hoje é muito

difícil por causa do

aumento de combustível

e outros custos”

Apesar de não estar na pauta do governo, a retirada do aumento do PIS e da Cofins sobre o óleo diesel continuará a ser discutida no Congresso Nacional, segundo o deputado federal Valdir Colatto (PMDB-SC), que participou da reunião. De acordo com o parlamentar, a isenção dos R$ 0,22 por litro de diesel vai representar um alívio para os caminhoneiros. “Não vamos abrir mão disso”, ressaltou.

Também participaram do encontro, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Jorge Bastos,

deputados, senadores e representantes de entidades sindicais de classe.

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