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'É cedo para falar em flexibilização na capital', diz prefeitura de SP

Na segunda-FEIRA (20), o governador de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), informou que anunciará na quarta (22) um planejamento de reabertura gradual de setores produtivos no estado

'É cedo para falar em flexibilização na capital', diz prefeitura de SP
Notícias ao Minuto Brasil

15:24 - 21/04/20 por Folhapress com Mônica Bergamo

Brasil CORONAVÍRUS-SP

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O secretário municipal de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido (PSDB-SP), acredita que ainda é precipitado prever que a capital poderá flexibilizar a quarentena a partir do dia 11 de maio.

"O momento é delicado", diz ele. "Ainda estamos em um momento de muita pressão sobre os hospitais públicos, que estão com 70% dos leitos de UTIs ocupados. Não dá para bobear", segue.

"Estamos conseguindo segurar nessa média e alguns podem ter a impressão de que o pior está passando. E não está. Nosso pessoal [de saúde] continua muito firme [na defesa do isolamento social]. Os números mostram que a doença está avançando."

Na segunda-FEIRA (20), o governador de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), informou que anunciará na quarta (22) um planejamento de reabertura gradual de setores produtivos no estado "que será implementado após o término desta etapa da quarentena, em 10 de maio".

Doria não especificou que setores poderão retomar as atividades e afirmou que as medidas "estarão alinhadas" com o comitê de saúde do centro de contingência do coronavírus, integrado por cientistas e médicos.

"Temos ainda 20 dias pela frente até 11 de maio. A situação em algumas cidades do estado é relativamente mais tranquila. Mas, por enquanto, a gente não tem elemento para mudar de posição na capital", diz Edson Aparecido.

"Na cidade de São Paulo, o isolamento produziu resultados efetivos, auxiliou muito o sistema de saúde a se preparar para a pandemia", afirma o secretário.

"Ainda assim, estamos perto de lotação nas UTIs dos hospitais públicos. Alguns já estão com todos os leitos ocupados", segue ele.

"É uma corrida e precisamos de tempo. O hospital de Parelheiros, por exemplo, está com 100% de ocupação na UTI. Mas nesta semana abriremos outros 30 leitos. Abrimos mais três aqui, dez ali, e vamos conseguindo", relata o secretário.

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