O tanzaniano Mzee Shabani, padrasto do menino Ezra Liam Joshua Finck, 7 anos, chegou na tarde desta sexta-feira (4) à penitenciária Dr. José Augusto César Salgado, a P2, de Tremembé, onde deverá ficar preso até ser levado a júri popular.

A mãe do menino, a sul-africana Lee Ann Fink, já havia chegado à penitenciária feminina Santa Maria Eufrásia Pelletier, a P1 de Tremembé, na tarde de quinta-feira (3).

De acordo com o G1, o casal é suspeito pela morte da criança, encontrada dentro de um freezer no apartamento do casal na região central de São Paulo em agosto de 2015.

Desde que chegaram ao Brasil, na sexta-feira (26), os dois estavam na carceragem da Polícia Federal, na Lapa. A mãe e o padastro de Ezra foram presos na Tanzânia, onde estavam desde que tiveram a prisão decretada pela morte do menino. Eles foram denunciados por homicídio e ocultação de cadáver.

Crime

A publicação recorda que Lee Ann Fink confessou que matou o filho no apartamento da família na região central de São Paulo, no dia 4 de setembro. A mãe também afirmou que estava sozinha no apartamento quando agrediu a criança com uma faca. O corpo do menino foi encontrado dias depois, dentro de um freezer.

O padrasto Mzee Shabani afirmou em depoimento que tinha ido levar as duas filhas do casal à escola e que, quando voltou, o menino já estava morto.

Em setembro de 2015, foi decretada a prisão preventiva dos pais do menino, quando eles ainda estavam na Tanzânia. O Departamento de Homicídios ainda precisava saber qual foi a participação de cada um na morte do menino.

O casal e as duas filhas viajaram para a Tanzânia um dia antes do crime ser descoberto. O G1 destaca que eles foram presos em novembro pela Intermpol. A investigação foi encerrada pelo Departamento de Homicídios e o casal vai a júri popular no Brasil.