O casal suspeito de matar, esquartejar e queimar o zelador Jezi Lopes de Souza, de 63 anos, em São Paulo, está sendo interrogado pela Justiça. O segundo dia do júri popular de Eduardo e Ieda Martins está sendo realizado nesta terça-feira (3).

Na segunda-feira (2), 11 testemunhas, entre acusação e defesa, foram ouvidas. O Fórum da Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo, foi reservado para cinco dias, mas estima-se que o julgamento seja concluída até quarta-feira (4).

O publicitário Eduardo Tadeu Pinto Martins, de 50 anos, teria cometido o crime após discutir com o zelador na residência onde morava com o filho e sua esposa, a advogada Ieda Cristina Cardoso da Silva Martins, de 45 anos, que é acusada de ajuda-lo a cometer o crime.

Câmeras de segurança do prédio onde o casal morava flagraram o momento em que eles deixaram o apartamento carregando uma mala, onde posteriormente foi descoberto o corpo do zelador. O casal está preso preventivamente.

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Um policial que participou das investigações contou ao Bom Dia São Paulo, da Rede Globo, que Eduardo "é a pessoa mais fria que conheci nos meus 26 anos de polícia". O oficial depôs como testemunha da acusação.

Eduardo responde por homicídio qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual, falsificação de documento público, porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e de uso restrito. Já Ieda é julgada por homicídio qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.

Depois dos interrogatórios, será realizada a fase de debates entre o promotor Eduardo Campana e os advogados dos réus. Há a possibilidade dessa etapa ocorrer apenas na quarta-feira (2).

Por fim, caberá aos jurados decidir em votação secreta sobre a condenação dos réus.