Somos, de fato, aquilo que comemos. Embora não exista dúvida de que o nosso corpo e a nossa saúde sejam o espelho da alimentação diária, há muito mais a decifrar na hora de pesar as consequências das más escolhas alimentares.

E uma das maiores consequências da má alimentação é a fraqueza emocional, que tanto pode ser causa como efeito daquilo que se come (ou não se come). Segundo o Huffington Post, o peso corporal afeta a felicidade, e a aplicação Happify revela o porquê.

No seu site, a plataforma dispõe de uma infografia em que revela como o peso consegue ‘roubar’ felicidade e bem-estar pessoal, duas sensações fundamentais para a pessoa estar bem consigo mesma. Veja alguns exemplos.

De acordo com os dados recolhidos pela aplicação, as pessoas que perderam 5% do seu peso corporal em quatro anos tendem a ficar mais deprimidas do que aquelas que mantiveram o seu peso durante o mesmo período.

As pessoas que seguem uma dieta com baixos níveis de carboidrato durante um ano são também mais propensas a sofrer de alterações de humor frequentes.

A sensação de fome aumenta os níveis de raiva, assim como os baixos níveis de glicose no sangue, que aumentam a probabilidade de acontecerem episódios de agressividade. Já as dietas que implicam um rígido autocontrole fazem aumentar a vontade de assistir a vídeos e filmes com conteúdos violentos.

Embora as mulheres passem grande parte das suas vidas a lutar contra o peso e a tentarem emagrecer, o site revela que a sensação de felicidade e bem-estar é mais comum quando são ganhos uns quilos. Por sua vez, as pessoas que sofrem de depressão conseguem melhorar o seu estado de espírito quando perdem aqueles quilos ‘teimosos’.

No caso das crianças, diz o site Happify, o fast food é como uma moeda: se de um lado aumenta o peso e a probabilidade de ficar obeso, por outro aumenta a olhos vistos os níveis de felicidade dos mais novos.