O corpo humano é uma das máquinas mais complexas que podemos tentar conhecer. Dona de uma forma de atuar muito própria, esta máquina que nos dá vida é detentora de uma capacidade quase exclusiva de adaptação, mas não só: é dona e senhora de um conjunto de características surpreendentes.

E uma dessas curiosidades diz respeito à capacidade de mexer as orelhas sem nelas tocar. Por que algumas pessoas são capazes disso e outras não? Porque ainda possuem um gene que determina a existência de três músculos na orelha, diz a BBC, explicando que esses mesmos músculos foram determinantes para os nossos antepassados e que se mantêm na essência de alguns animais, servindo como forma de se prevenirem da ameaça de predadores.

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Também o cóccix foi, em tempos, uma parte determinante no corpo humano, servindo de início da cauda. Hoje, é apenas um osso que nos ajuda a ficarmos confortáveis quando estamos sentados.

Há quem tenha que operar de urgência o apêndice, mas a verdade é que este pequeno órgão quase nem se faz ‘sentir’ no corpo humano, não tendo um impacto direto no seu bom funcionamento. Mas, então por que continua lá? Porque já foi benéfico para a saúde, mesmo que a ciência ainda não tenha conseguido determinar a sua real funcionalidade, diz a publicação.

Mas o apêndice não é a única parte do corpo que causa transtorno e que, na verdade, para nada serve. Os dentes do siso são igualmente desnecessários no corpo humano, uma vez que o ser humano já não precisa deles para mastigar os alimentos (até porque estes dentes tendem a dar o ar da sua graça apenas quando as pessoas envelhecem).

Os arrepios de frio são uma constante, mas também uma forma de defesa automática do nosso corpo. Segundo a BBC, as pessoas ficam arrepiadas como forma de manter a temperatura do corpo estabilizada quando faz frio (algo que nos nossos antepassados era ainda mais eficaz por conta dos pelos mais grossos que tinham), mas serve ainda para espelhar o medo.